Um armazém que resiste ao tempo e é o socorro para os moradores do bairro cidade Nova, em Salvador
Precisar de um pouco de sal, algumas verduras, aquela cachacinha ou até uma unha postiça não é problema para os moradores da Cidade Nova e adjacências.
A Jericó faz parte da história do bairro e representa a sobrevivência dos pequenos negócios frente a crescente presença dos grandes supermercados.
A frente da Jericó está Pedro de Jesus, 85, 25 desses dedicados ao seu negócios. Natural de Itatin, Seo Pedro ama o que faz. Acorda todos os dias, toma café e se dirige depois de poucos passos – o armazém fica no anexo da residência da família, ao seu banquinho. Lança mão de sua calculadora e suas anotações.
O Armazém Jericó já aceita pix como pagamento, mas é no dinheiro e no fiado em confiança, que gira o negócio.
”Não existe calote, pois conheço todo mundo aqui. Também não gosto de cobrar. Então meus vizinhos e o Jericó possuem uma relação de confiança e carinho. Estou para fornecer o que eles precisam”, afirma Pedro orgulhoso do que faz.
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