Em entrevista exclusiva a Revista Peaple, a atriz de 70 anos, Kitty Swink falou sobre sua luta contra um prognostico de vida sombrio e se dedica a uma fundação para pesquisa e apoio a pacientes com câncer de pâncreas, um dos mais mortais.

Em 2004, a atriz de Star Trek, Kitty Swink, percebeu que estava perdendo muito peso.

“Sou uma pessoa naturalmente magra, então não pensei muito nisso”, disse ela à People. “Eu também sentia dores nas costas o tempo todo, mas percebi que estava estressado.”

Swink, que principalmente faz apresentações no palco e é casada com o ator de Star Trek: Deep Space Nine, Armin Shimerman, lutou contra o câncer de mama quando tinha 38 anos, então, por insistência de Shimerman, ela foi ao médico para fazer alguns exames de sangue.

No dia seguinte à consulta, ela disse que sua urina ficou marrom e recebeu uma ligação urgente do médico dizendo que seus rins e fígado estavam parando.

“Quando cheguei ao pronto-socorro, eu estava ficando amarelada de icterícia”, diz ela. Seguiram-se uma tomografia computadorizada e uma biópsia, e então a notícia chocante: aos 49 anos, ela tinha câncer no pâncreas.

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“Dezessete dias depois, saí do Cedars-Sinai com metade do estômago, metade do pâncreas, minha vesícula biliar perdida, dois pés de intestino removidos, 28 gânglios linfáticos removidos e 4% de chance de sobreviver cinco anos.”

Vou viver

O prognóstico era sombrio, mas Swink diz que ainda se sentia esperançosa. “Olhei para meu marido e disse: ‘Vou viver’. Não sei por que pensei que iria viver, mas pensei: ‘Tenho coisas para fazer’. ”

Agora, 20 anos depois, Swink continua livre do câncer de pâncreas e espera completar 70 anos no próximo ano. Ela também abraçou sua nova missão, que é aumentar a conscientização e arrecadar fundos para PanCan.org.

“No dia 27 de abril, temos nossa caminhada anual PurpleStride”, diz ela. “É a nossa maior arrecadação de fundos. Trek Against Pancreatic Cancer é minha equipe e faço isso todos os anos.”

Também fazem parte de sua equipe os atores de Star Trek Jonathan Frakes, que perdeu seu irmão devido à doença há 20 anos, e John Billingsley, que perdeu sua mãe devido ao câncer de pâncreas.

Swink diz que a organização não trata apenas de arrecadar fundos para pesquisas. Está também a educar o público sobre o cancro do pâncreas, que há muito é considerado um dos cancros mais difíceis de detectar – e um dos mais mortais.