Tito Bahiense lança com show projeto “Tito Bahiense e Bando Ijexá
O cantor e compositor Tito Bahiense dá início, no próximo dia 26 de janeiro (quinta-feira), a um novo momento de sua carreira, com o lançamento do projeto “Tito Bahiense e Bando Ijexá”, que ao longo do ano realizará shows que terão como base o álbum de mesmo nome.
No primeiro show, que será realizado a partir das 19h, no Nank Gastrobar, na Rua Osvaldo Cruz, 122, no Rio Vermelho, Tito Bahiense receberá como convidados para participações especiais, Ana Mametto, que gravou no novo disco “Ela Traz Axé”, e Gerônimo Santana, que segundo Tito é “inspiração e referência da música da Bahia, que disse sim luminoso ao nosso convite. Senti como uma bênção ao trabalho”.
Com Tito Bahiense (voz e violão), sobem ao palco Eduane Rudha (atabaques), Kainan Dü Jeje (bateria), Milton Pelgrine (baixo acústico/elétrico), Jelber Oliveira (sanfona), Juca Bahiense e Juliana Valentim (backing vocals) . Fazem participações especiais também na noite Felipe Guedes (violão e guitarra), Jean Michell (bateria), André Becker (flauta e sax) e Vanessa Melo (clarineta). O ingressos serão vendidos antecipadamente, por pix e custam R$50. Para comprar, basta entrar em contato pelo watssapp 71 987433941.
Tito Bahiense & Bando Ijexá
Os cantos e contos encantados dos Orixás fazem peças chaves para a sonoridade do Bando Ijexá. “O Bando Ijexá principia na harmonia e no som do agogô”, provoca o cantor e compositor Tito Bahiense, vencedor do Prémio Caymmi de 2016 como melhor cantor. Fascinado pelos episódios dos Orixás e pela Cidade da Bahia, Salvador, ele construiu com grandes parceiros, canções, onde a poesia e o drama correm soltos e amparados por um tecido sonoro de uma formação clássica de banda que dignifica os toques, as claves afro-baianas. Dignifica o costume regional baiano fazendo confluir o que é tradição com o que é pop.
“A história do Bando Ijexá, através dos achados sonoros, é contar episódios da literatura do Candomblé e construir arranjos de canções inspiradas na força, na levesa e no encanto das vivencias do cidadão soteropolitano sincrético. Pois sincretismo é mistura, sincretismo é pura poesia popular” afirma Tito Bahiense.
O artista explica que chama-se Bando Ijexá porque o ritmo (ijexá) tocado pelo gam (agogô) e pelo tambor de pele (atabaque) é o fio condutor das mensagens dos terreiros para o ser humano entender o passado, o presente e o futuro. Em seguida contar as mensagens para a rua, para o mundo. Tendo Oxalá, o velho, como o Orixá que principia o começo de tudo e de todos juntamente com Oxum, Orixá mulher que ama ao som do ijexá quando tocado lentamente e Olorum, o Orixá da criação.
“…Conta a lenda que o amanhã nasceu/ do sopro divino de Oxalá/ da voz encantada de Olorum/ disse ao Orixá: Axé Babá!…” trecho de “Deuses” composição de Tito Bahiense.
O Ritmo
Consta que o Ijexá, depois da Capoeira, é um dos ritmos de rua mais antigos da cidade de São Salvador, Bahia. Originada do Candomblé, a batida do ijexá é o ponto de partida para Oxalá, o Orixá da criação, chegar, se mostrar exuberante e bailarino para os mortais. Assim movido pelo som dos atabaques e agogôs se sente exuberante e ginga!
Quem vê o Afoxé Filhos de Gandhy, a mais famosa agremiação carnavalesca de Salvador, compreende muito bem o que significa este ritmo, que se afirma, andante, levemente pausado, suave no jeito do bater das mãos e no tinlintar dos agogôs prateados, propaga sua luz, paz e harmonia da vida, com melodias, intensa orquestração, força vocal e indumentária branca. Portanto. Quando o Candomblé quer estar nas ruas, com seus pontos, seus cantos, batuques, hinos e melodias, ele vira um Afoxé! Ele toca Ijexá!
O Bando Ijexá
Fruto de um olhar atento para o universo percussivo afro-baiano, o cantor e compositor Tito Bahiense é chamado pelo maestro Leitieres Leite da Orquestra Rumpilezz para representar esse momento de voz, harmonia, contos e percussividade para assim criar o Bando Ijexá.
O repertório é constituído por canções que retratam o jeito de ser do baiano, as histórias milenares dos Orixás da religião Candomblé, com letra e poesia ornamentadas num instrumental de atabaques, acordeom, vilolão, baixo e bateria, construindo um tecido sonoro que abraça a velha guarda cancioneira da Bahia e ao mesmo tempo retrata o momento presente dos novos artistas que pensam na eternidade estética que caminha sem modismos e muito Axé!
Ajayó! Êpá Babá!
Tito Bahiense
Bando Ijexá
Falar do Bando Ijexá
Seria falar do que move a minha arte
de contar historias cantando
Seria invadir os cheiros dos incensos dos terreiros
Seria ouvir um novo de Gilberto Gil
Seria falar de uma nova Bahia
Seria invadir o semblante de uma filha do Gantoy, de um filho do Axé opô Afonjá
Seria sair no Gandhy
Ouvir alguma coisa da Nigéria
ou entrarmos no Terreiro de Pai Balbino de Aganjú
Abrir o livro Mitologia dos Orixás
Ver uma foto de Pierre Verger
Ou simplesmente andar pelas ruas de Salvador, da Conceicão da Praia ao Bomfim num mar de gente sem fim…
Seria falar de mim, do meu olhar
do meu tecnicolor, do meu P&B…
Seria falar do jeito que essa cidade tem
Do eterno que ela seduz
De todos os Orixás
Serviço :
Tito Bahiense e Bando Ijexá
Data: 26 de janeiro
Horário: 19h
Local: Nank Gastrobar, no Rio Vermelho
O ingressos serão vendidos antecipadamente, por pix e custam R$50. Para comprar, basta entrar em contato pelo watssapp 71 987433941.
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