REPRESENTANTE DA ARGENTINA NO OSCAR®, OS DELINQUENTES CHEGA AOS CINEMAS NESTA QUINTA-FEIRA, 26 DE OUTUBRO
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Premiado cineasta de longas como “O Guardião”, o argentino Rodrigo Moreno assina o roteiro e direção de OS DELINQUENTES, filme escolhido para representar a Argentina no Oscar®. Exibido pela primeira vez no Brasil no Festival do Rio, o longa estreia com exclusividade nos cinemas das seguintes praças: São Paulo, Rio de Janeiro, Afogados da Ingazeira, Aracaju, Balneário Camboriú, Belo Horizonte, Brasília, Caxias do Sul, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, Niterói, Porto Alegre, Recife e Salvador. Com distribuição da MUBI, em parceria com a Vitrine Filmes, tem classificação indicativa de 14 anos. OS DELINQUENTES fez sua estreia mundial na mostra Un Certain Regard, do Festival de Cannes. Trata-se de uma coprodução entre Argentina, Brasil (pela produtora Julia Alves), Luxemburgo e Chile, tendo como protagonistas dois bancários cansados de sua rotina, que resolvem cometer um crime para ter uma vida melhor no futuro.
Moreno conta, em entrevista, que a ideia para o longa veio de um clássico do cinema argentino de 1949 chamado “Apenas un Delincuente”. Mas, como ele mesmo aponta, a situação econômica do país, no presente, é outra e por isso seu filme toma outros caminhos. “O contexto social e econômico, não só da Argentina, mas do mundo, era o de depois da Segunda Guerra Mundial e o capitalismo estava no zeitgeist. Tudo estava se expandindo, então a Argentina era um país muito rico naquela época. Agora, as coisas mudaram muito e o que temos é uma enorme crise – também do capitalismo. Acho muito superficial o fato de ser rico agora. É meio estúpido. O objetivo do meu protagonista é parar de trabalhar. Quando comecei a pensar neste projeto, o principal obstáculo era encontrar um objetivo para esse personagem. Depois que encontrei, tudo se encaixou”, afirma. Ele também explica que construiu a narrativa para tornar o roubo do banco um elemento crucial para o filme, embora não seja o centro da trama, podendo assim dar ênfase à trajetória dos personagens. “Acho que tem mais a ver com a montagem do que com o roteiro. Claro, todas essas coisas tiveram que ser escritas antes, mas o roteiro era mais linear. Contei a história muito cronologicamente. O que descobri na montagem é que o fato de Moran ter conhecido Norma foi mesmo no terceiro ato. Mas nunca pensei realmente em como manter a atenção do espectador. Eu não tinha uma estratégia. Eu confiava em fazer coisas engraçadas”, explica. A produção do longa levou mais de quatro anos, pois no meio do processo aconteceram a pandemia e outros percalços, que atrasaram as filmagens, e acarretaram certas mudanças, como a troca de diretor de fotografia, o que, no final, acabou dando um ar distinto às duas partes de OS DELINQUENTES. “A parte do banco foi a última coisa que fizemos. Então foi muito estranho pensar no filme em termos visuais, porque ele estava tão dividido, tão separado, em todas as fases da filmagem, que me exigiu um pouco de fé. Tive três diretores de arte e dois diretores de fotografia. Você vê o filme e sente que é tudo uma coisa, mas não era”, se diverte lembrando. |
Sinopse Dois bancários, Román (Esteban Bigliardi) e Morán (Daniel Elías), questionam suas rotinas e seus cotidianos tediosos em Buenos Aires. Um deles encontra uma solução: cometer um crime. Ele envolve o parceiro no projeto e, de certo modo, é bem-sucedido no plano. Isso os leva a uma grande mudança de vida, na esperança de uma existência mais satisfatória. Ficha Técnica Sobre a MUBI A MUBI é um lugar para descobrir filmes ambiciosos de cineastas visionários. De icônicos diretores a novos autores. Todos cuidadosamente escolhidos pelos curadores da MUBI. Com MUBI GO, membros em países selecionados ganham um ingresso grátis toda semana para ver os melhores filmes em exibição nos cinemas. E a Notebook explora todos os lados da cultura cinematográfica — nas versões impressa e online. Alguns lançamentos recentes e futuros da MUBI incluem “Passagens”, de Ira Sachs, “Estranha Forma de Vida”, de Pedro Almodóvar, “How to Have Sex”, de Molly Manning Walker, “Fallen Leaves”, de Aki Kaurismäki, “High & Low – John Galliano”, documentário de Kevin Macdonald, OS DELINQUENTES, de Rodrigo Moreno, “The Settlers”, de Felipe Gálvez, “Aftersun”, de Charlotte Wells, e “Close”, de Lukas Dhont. As produções MUBI incluem “Rosebushpruning”, de Karim Aïnouz, estrelando Kristen Stewart, Josh O’Connor e Elle Fanning; “Bring Them Down”, de Christopher Andrew, estrelando Christopher Abbott e Barry Keoghan; e “My First Film”, de Zia Anger, estrelando Odessa Young e Devon Ross. As coproduções da MUBI incluem o próximo filme de Michel Franco, “Memory”, estrelando Jessica Chastain e Peter Sarsgaard; “One Fine Morning”, de Mia Hansen-Løve, com Léa Seydoux; “Farewell Amor”, de Ekwa Msangi, vencedor do prêmio Sundance; e “Meu Legionário”, de Rachel Lang. A MUBI é a maior comunidade de amantes do cinema do mundo. Disponível em 190 países, com mais de 15 milhões de membros em todo o mundo. A MUBI adquiriu a renomada representante comercial e produtora The Match Factory e Match Factory Productions, em janeiro de 2022. Os planos de assinatura custam R$ 34,90 por mês ou R$ 298,80 a anuidade. A MUBI está disponível no navegador web, nas plataformas Roku, Amazon Fire TV e Apple TV, em aparelhos Smart TVs LG e Samsung, assim como em dispositivos móveis incluindo iPad, iPhone e Android, e também no Prime Video Channels. Sobre a Vitrine Filmes Em 2020, a Vitrine Filmes iniciou um novo ciclo de expansão e renovação. Entre as iniciativas estão o lançamento da Vitrine España, que produz e distribui longas-metragens na Europa; a criação do selo Manequim, focado na distribuição de filmes com apelo a um público mais amplo; o Vitrine Lab, curso on-line sobre distribuição cinematográfica, vencedor do prêmio de distribuição inovadora do Gotebörg Film Fund 2021; e Vitrine Produções, para o desenvolvimento e produção de títulos brasileiros. Desde 2021, Vitrine produz e coproduz curtas, documentários e longas-metragens, dentre eles “Amigo Secreto” (DocLisboa 2022), de Maria Augusta Ramos, que teve mais de 15 mil espectadores no Brasil; o romance adolescente “Jogada Ensaiada”, de Mayara Aguiar, em desenvolvimento; “O Nosso Pai”, curta de Anna Muylaert exibido no Festival de Brasília; “Caigan Las Rosas Blancas” (White Roses, Fall!), de Albertina Carri, a continuação de “Las Hijas del Fuego”, distribuído pela Vitrine Filmes em 2019 |
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