Programação do Belas Artes A La Carte tem cinco estreias e filmes da 17ª Mostra Internacional do Cinema Negro
A programação da próxima semana do A LA CARTE está mais do que especial! Além das cinco aguardadas estreias semanais, que chegam na quinta-feira, 18 de novembro, o streaming traz também a programação da 17 ª Mostra Internacional do Cinema Negro, a partir da quarta-feira, 17.11! Apresentando 10 longas e 14 curtas-metragens, o acesso aos filmes será gratuito para assinantes e não assinantes do streaming. Também conhecida pela sigla MICINE, este ano, a mostra – que tem curadoria de curadoria do Prof. Dr. Celso Luiz Prudente – completa 17 anos de edições consecutivas. As estreias prometem agradar todos os públicos e gostos! Para os fãs de suspense “Curva do destino” (1945) de Edgar Ulmer, filme estrelado por Ann Savage, atuação que o cineasta alemão Wim Wenders descreveu como estar “30 anos à frente de seu tempo”; “Não estou lá”, longa de Todd Haynes (“Velvet Goldmine”, “Longe do Paraíso” e “The Velvet Underground”), longa estrelado por Christian Bale, Cate Blanchett e Richard Gere, e que retrata um dos maiores artistas contemporâneos: Bob Dylan, de forma criativa e inusitada; o surpreendente documentário “O longo caminho para casa”, vencedor do Oscar 1998 de Melhor Documentário, e que narra as condições dos refugiados judeus após a Segunda Guerra Mundial e a criação do moderno Estado de Israel; os fãs de cinema italiano não podem perder “O grande espírito”, de Sergio Rubini; e para fechar, a comédia “Feminices”, de Domingos de Oliveira, um “documentário confessional de caráter ficcional” sobre o comportamento feminino e a própria feminilidade. Confira abaixo as sinopses dos filmes e a programação completa da Mostra de Cinema Negro. Curva do destino (Detour) Não estou lá (I´m Not There) O longo caminho para casa (The Long Way Home) O grande espírito (The great spirit | Il grande spirito) Feminices |
17 ª Mostra Internacional do Cinema Negro |
Celebrando o Mês da Conciência Negra, de 17 a 30 de novembro, o À La Carte exibe com exclusividade a 17 ª Mostra Internacional do Cinema Negro. Apresentando 10 longas e 14 curtas-metragens, o acesso aos filmes será gratuito para assinantes e não assinantes do streaming. Também conhecida pela sigla MICINE, este ano, a mostra completa 17 anos de edições consecutivas. A mostra tem curadoria do Prof. Dr. Celso Luiz Prudente, professor Associado da Universidade Federal do Mato Grosso, pesquisador do Centro de Estudos Latino Americano de Comunicação e Cultura e apresentador e Diretor do Programa Quilombo Academia, da Rádio USP FM de São Paulo. Entre os 10 longas, a mostra apresenta:
Entre os curtas, está o provocativo documentário “Como Ser Racista em 10 passos”, de Isabela Ferreira. O filme traz à tona e confronta o racismo estrutural velado, através de situações sensíveis, normalizadas e naturalizadas que serão facilmente identificadas pelo público. Outro curta imperdível é “Megg – A Margem que Migra para o Centro”, de Larissa Nepomuceno, que nos leva a conhecer de perto Megg Rayara, primeira travesti negra brasileira a conquistar o título de Doutora. “A cor do voto”, de Celso Luiz Prudente, aborda a necessidade do voto crítico reflexivo da comunidade negra.
Confira abaixo as sinopses dos filmes:
Longa-metragem A Noite Escura da Alma (Brasil, 2016, Documentário, 85min, 16 anos A Hora de Bai (Portugal, 2015, Documentário, 52min, 12 anos) Dir. João Milagres Sinopse: Personagens urbanos de uma mesma origem: o Quilombo de Mata Cavalo. Desterritorializados, eles se reúnem todo ano na festa de São Benedito, no município de Nossa Senhora do Livramento (MT) para encenar a Dança do Congo. Esse teatro-ritual é apropriado como instrumento para preservar a memória e fortalecer a identidade quilombola em um ritual sagrado e de resistência cultural. Giramunda o Congo e a diáspora (Brasil, 2018, Documentário, 70´, Livre) Dir. Cláudio Dias e Gilson Costta Moradores de Cuiabá, Várzea Grande e Nossa Senhora Livramento. Todos com uma só origem: o Complexo Quilombola de Mata Cavalo. Desterritorializados, eles se reúnem todo ano na festa de São Benedito para encenar a Dança do Congo como uma forma de contar sua história e fortalecer a identidade quilombola em um ritual sagrado e de resistência cultural. Ka Mimbangu – A cena moçambicana entre tradição e contemporaneidade (Moçambique/Brasil, , 2021, Documentário, 60´ , Livre) Dir.: Mariana Rhormens Documentário realizado para pesquisa de doutorado “A máscara Mapiko: entre identidades e alteridades”. Menino 23 (Brasil, 2016, 79´, Documentário, Livre) Dir. Belisário Franca A partir da descoberta de tijolos marcados com suásticas nazistas em uma fazenda no interior de São Paulo, o filme acompanha a investigação do historiador Sidney Aguilar e a descoberta de um fato assustador: durante os anos 1930, cinquenta meninos negros foram levados de um orfanato no Rio de Janeiro para a fazenda onde os tijolos foram encontrados. Lá, passaram a ser identificados por números e foram submetidos ao trabalho escravo por uma família que fazia parte da elite política e econômica do país, e que não escodia sua simpatia pelo ideário nazista. Dois sobreviventes dessa tragédia brasileira, Aloízio Silva (o “Menino 23”) e Argemiro Santos, assim como a família de José Alves de Almeida (o “Dois”), revelam suas histórias pela primeira vez. Mussum, um filme do Cacildes (Brasil, 2018, 75´, Documentário, 14 anos Dir. Susanna Lira A trajetória do músico e comediante Mussum como vocalista do conjunto Os Originais do Samba e depois no cinema e na TV como integrante dos Trapalhões, grupo que revolucionou a forma de fazer humor na teledramaturgia brasileira. Com Renato Aragão, Alcione, Lázaro Ramos e Dedá Santana. O Pai ó (Brasil 2006, 100min, comédia dramática, 14 anos) Dir. Monique Gardenberg Em um animado cortiço do centro histórico do Pelourinho, em Salvador, tudo é compartilhado pelos seus moradores, especialmente a paixão pelo Carnaval e a antipatia pela síndica do prédio, Dona Joana. Todos tentam encontrar um lugar nos últimos dias do Carnaval, seja trabalhando ou brincando. Incomodada com a farra dos condôminos, Dona Joana decide puní-los, cortando o fornecimento de água do prédio. Com Lazaro Ramos, Wagner Moura, Dira Paes, Luciana Souza, Erico Bras, Tânia Toko, Lyu Arisdon, e Bando de Teatro Olodum. O divino Guaporé (Brasil/Bolívia, 2021, documentário, 82´, livre) Dir.: Ederson Lauri Leandro O Divino Guaporé trata das vivências e relações das populações do Vale do Guaporé, fronteira Brasil/Bolívia, com a centenária festa do Divino. O festejo tem duração de 55 dias, percorrendo, via fluvial, aproximadamente 1000 quilômetros, envolvendo diretamente um total de 41 comunidades – ribeirinhas, quilombolas e indígenas – com 24 horas diárias de atividades. Samba é primo do jazz (Brasil, 2021, Documentário, 1h10min) Dir. Ângela Zoé O Samba é Primo do Jazz apresenta a trajetória musical da diva da música brasileira Alcione Dias Nazareth. A partir de suas referências musicais, sua inserção no mundo da música e sua relação com família e amigos, somos apresentados a uma Alcione descontraída e matriarcal, tanto em relação a sua vida pessoal quanto à vida artística. Última abolição (Brasil, 2018, Documentário, 82´, Dir. Alice Gomes O documentário aborda a escravidão no Brasil com especial enfoque no período da abolição, destacando os movimentos abolicionistas, seus aliados e inimigos. Curtas e médias metragens: ABO, de Urânia Munzanzu (Brasil, 2021, 26’47’min, Documentário, Classificação livre)
A cor do voto, de Celso Prudente (Brasil, 2021, 3:35min, Animação, Livre)
Como Ser Racista em 10 passos, de Isabela Ferreira (Brasil, 2018, 25min, Documentário, 18 anos) Dessa vez Ulisses não sairá de casa, de Rogério de Almeida (Portugal/Brasil, 2019, 13´30, Documentário, Livre) Como viveria Ulisses, o herói da Odisseia, nos dias que correm? Este curta constitui-se como um ensaio fílmico sobre o homem contemporâneo em contraste com o herói grego. Preso à vida doméstica, Ulisses não sai mais de casa e suas aventuras agora são vividas pelo cinema. Ulisses é o filme. Lacuna, de Anna Maria Moura. (Brasil, 2020, 3´40”, Documentário, Livre) Lacuna é um vídeo-poema produzido com imagens de arquivo pessoal que canta sobre a insubmissão e leveza de não caber. Fala sobre expectativas familiares e intercala a filmagem de um encontro de família de 2019, ocorrido no município de São Félix do Araguaia, para expor sobre afetividade de corpos negros, território e ancestralidade. Instiga ainda sobre o fato não caber e ao mesmo tempo querer se esparramar num abraço do Tio Mundo (apelido do tio Raimundo). Aborda o tema do direito da mulher ao seu próprio corpo e questões que soam urgência, como a maternidade e o direito ao trabalho. Megg a margem que migra para o centro, de Larissa Nepomuceno (Brasil, 2018, Documentário, 15min, Livre) Megg Rayara derrubou barreiras para chegar onde chegou. Para ela, seu diploma é um marco importante de uma luta não só pessoal mas, sim, coletiva. Pela primeira vez no Brasil, uma travesti negra conquista o título de Doutora. É a margem que migra para o centro, levando toda sua história consigo. Mãos talhadas, de Aline de Fátima (Brasil, 2021, Documentário, 12 anos) Geraldo Gonçalves Viana é um artista escultor de madeira mineiro que há anos trabalha e expõe seus trabalhos na Av. Paulista, ao lado do Masp, onde também mora, em uma barraca de acampamento. Quando o prédio anexo do museu começa a ser reformado, Geraldo é convidado a se retirar do local. O medo como fronteira ,de João de Melo (Brasil, 2021, 10 anos) “Medo Como Fronteira” é um diálogo artístico entre artistas brasileiros e refugiados que vivem na cidade de São Paulo, são três encruzilhadas de uma mesma estrada, proporcionando um espaço de encontro entre diferentes trajetórias geopolíticas e perspectivas de vida que coabitam em nossa metrópole. Olhares, de Márcio Brito Neto, Diretoras Assistentes: Cryslaine Lima / Lorena Carvalho, (Brasil, 2021, 29min, PAULINA CHIZIANE Domar que nos separa à ponte que nos une, de Renan Ramos Rocha, (Maputo/Moçambique, Florianópolis/SC Brasil, 2019, 28min, Livre) Era julho de 2019. Era inverno. Paulina Chiziane, a contadora de histórias, chega em Santa Catarina e nos faz navegar em suas narrativas encharcadas de afetos. Yabás, de Laís Lima (Brasil, 26min, documentário, Livre) O filme aborda o papel feminino dentro do Bembé do Mercado. O Bembé do Mercado é uma manifestação religiosa de matriz africana, secular, que acontece todo mês de maio na cidade de Santo Amaro desde 1889 em celebração a Orixá Yemanjá. O curta foi resultado da finalização do curso de Pós-Graduação em Cidadania e Ambientes Culturais (Cecult-UFRB) de Laís em 2020. Não Mais, de Brenda Bastos (Brasil, 2021, 3´49, 10 anos) O diploma, de Yan de Maria (Brasil, 2021, 3´55”, Documentário, Livre) Amador, Zélia, de Ismael Machado (Brasil, 2021, 22´26, Documentário, 10 anos) |
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Serviço: Planos de assinatura com acesso a todos os filmes do catálogo em 2 dispositivos simultaneamente. Valor assinatura mensal: R$ 9,90 | Valor assinatura anual: R$ 108,90 Super Lançamentos: Com valores variados, a sessão ‘super lançamentos’ traz os filmes disponíveis no cardápio para aluguel por 72hs. Para se cadastrar acesse: www. Ou vá direto para a página de cadastro: https://www. Aplicativos disponíveis para Android, Android TV, IPhone, Apple TV e Roku. Baixe Belas Artes À LA CARTE na Google Play ou App Store. |
Sobre o À LA CARTE O À LA CARTE é um streaming de filmes pensado para quem ama cinema de verdade. Seu catálogo, que já conta com cerca de 400 títulos,e inclui filmes de todos os cantos do mundo e de todas as épocas: contemporâneos, clássicos, cults, obras de grandes diretores, super premiados e principalmente aqueles que merecem ser revistos e que tocam o coração dos cinéfilos. Além de pelo menos quatro novos filmes que entram semanalmente no catálogo, há também a possibilidade do aluguel unitário, que são os Super Lançamentos: um espaço para filmes que estreiam antes dos cinemas; simultâneos ao cinema; filmes inéditos no Brasil, entre outras modalidades. Outro diferencial são as mostras de cinema, recentemente o À LA CARTE trouxe especiais dedicados à cinematografia francesa, italiana, coreana e espanhola. O À LA CARTE foi criado no final de 2019 e integra o Belas Artes Grupo, que inclui também a Pandora Filmes e o Cine Petra Belas Artes, um dos mais tradicionais e queridos cinemas de rua de São Paulo. |
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