No ar há cinco meses, Escult registra mais de 20 mil inscritos para formação na área da cultura

No ar há cinco meses, Escult registra mais de 20 mil inscritos para formação na área da cultura

No ar há cinco meses, Escult registra mais de 20 mil inscritos para formação na área da cultura

Parceria do MinC com IFG e UFRB, plataforma on-line e gratuita é voltada à qualificação para o mundo do trabalho no setor
No ar há cinco meses, a Escola Solano Trindade de Formação e Qualificação Artística, Técnica e Cultural (Escult) já registrou 20.129 inscritos para seus cursos. A plataforma on-line, parceria do Ministério da Cultura (MinC) com o Instituto Federal de Goiás (IFG) e a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), oferece ações formativas e de qualificação para o mundo do trabalho na cultura.
Desde maio foram lançados um curso de Formação Inicial e Continuada (FIC), três livres e uma especialização. As aulas são ministradas no modelo educação à distância (EaD).
O mais procurado é o curso de Produção Audiovisual, com 12.474 matriculados – o prazo vai até 10 de dezembro. Na sequência vêm Acessibilidade Cultural com 3.276. Fotografia já totaliza 3.200 – a data limite é 9 de janeiro de 2025. As inscrições para os cursos podem ser feitas pela Escult.
Já a Especialização em Política e Gestão Cultural registrou 1.179 inscritos – os candidatos ainda serão submetidos a seleção para, depois de aprovados, poderem se matricular. As vagas estão divididas da seguinte forma: regiões Norte, Nordeste, Sudeste, Centro-Oeste e Sul (10 cada uma), Bahia (60) e servidores do MinC (30).
“Estes números refletem a grande demanda formativa e de qualificação profissional que há no campo cultural”, analisa o coordenador-geral de Políticas para Trabalhadores da Cultura do MinC, Rafael Fontes.

Ainda segundo ele, o interesse de agentes e gestores culturais pelas ações formativas da Escult espelha o momento do setor no país. “Essa procura é um reflexo da crescente reestruturação e retomada das políticas culturais, especialmente a PNAB [Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura] e LPG [Lei Paulo Gustavo]. Temos estudantes matriculados em todos os estados e, consequentemente, regiões do país, além de brasileiros residentes em outros países e estrangeiros de língua portuguesa, à exemplo de Angola”, comenta.
Novidade
No dia 31 de outubro foram abertas as inscrições para o curso Elaboração de Projetos de Propostas Simplificados, que objetiva abordar aspectos práticos desse processo, passando pela compreensão acerca do papel do Estado na produção simbólica e cultural; leis de incentivo; criação, entendimento e melhor formulação dos chamamentos públicos.
Os interessados tem até 31 de janeiro de 2025 para se inscrever na formação que terá carga horária de 60 horas. Até o início da tarde de sexta-feira (1) foram recebidas 160 inscrições.
A Escult foi desenvolvida pela Diretoria de Políticas para os Trabalhadores da Cultura (Dtrac) da Secretaria de Economia Criativa e Fomento Cultural (Sefic), juntamente com o IFG e a UFRB, e integra o Programa de Formação e Qualificação para o Mundo do Trabalho em Cultura. Em acordo com o Plano Nacional de Cultura, a proposta é oferecer cursos livres, de FIC e de pós-graduação.
Para o pró-reitor de extensão do IFG, professor William Batista dos Santos, os cursos lançados até agora permitem que os alunos se conectem com tradições culturais e práticas contemporâneas, enquanto se preparam para um mercado de trabalho em evolução. “Eles são fundamentais para que mais pessoas, especialmente jovens e membros de comunidades que historicamente enfrentaram barreiras de acesso, possam entrar no setor cultural com mais preparo e perspectiva. Isso fortalece não só a carreira dos indivíduos, mas também contribui para a valorização da diversidade cultural e o estímulo à inovação no campo artístico”, avalia.
Até o final deste ano, a Escola deverá lançar mais 10 cursos livres, ofertados pelo IFG e pela UFRB, e dois FIC.
“A Escult é um espaço importante para a ampliação da formação e da qualificação profissional em cultura e da economia criativa. No mundo do trabalho no século 21 é fundamental o domínio teórico e prático das tecnologias e mecanismos disponíveis. Se entendermos que o fortalecimento do mundo do trabalho em cultura e na economia criativa é estratégico para tornar a nossa produção cultural resiliente e adaptável ao contexto de inovação que nos é imposta nesta quadra da história, precisamos empreender num esforço conjunto e articulado com as instituições públicas de ensino superior com vistas à profissionalização do campo”, salienta Rafael.

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