Morre uma das mulheres mais altas do mundo
Feliciana com seus pais e irmão
Maria Feliciana dos Santos, considerada a mulher mais alta de Sergipe morreu no sabado, 27, depois de anos acamada. Figura emblemática ela era reconhecida nacionalmente como uma das mulheres mais altas do mundo, com impressionantes 2,25 metros de altura. Aos 77 anos, Maria Feliciana estava internada em um hospital particular de Aracaju.
Feliciana foi diagnosticada com pneumonia e faleceu em virtude de complicações cardíacas. O velório foi realizado às 21h do sábado, 27, até as 14h deste domingo, 28. Já o sepultamento acontece no Cemitério da Cruz Vermelha na capital sergipana.
Em 2024, a familia de Maria Feliciana chegou a pedir ajuda para as despesas com homecare.
Rainha das Alturas
Nascida em Amparo do São Francisco, Maria Feliciana ganhou destaque nacional e percorrer diversas cidades se apresentando em circos. Na década de 60 que ela alcançou o reconhecimento máximo ao ser eleita a mulher mais alta do mundo em um concurso promovido pelo programa Hora da Buzina, do apresentador Chacrinha, recebendo o título de ‘Rainha das Alturas’.
Edficio Maria Feliciana
Além de sua carreira no mundo do entretenimento, Maria Feliciana deixou sua marca na paisagem urbana de Aracaju. Nos anos 70, o maior edifício do estado, localizado no Centro da cidade, foi apelidado pelos sergipanos como Edifício Estado de Sergipe em sua homenagem, sendo reconhecido como “Maria Feliciana”.
Em maio de 2022, o Museu da Gente Sergipana prestou-lhe uma bela homenagem, inaugurando uma estátua de bronze em sua memória na entrada do museu, eternizando sua contribuição para a cultura e história de Sergipe. A escultura foi feita pelo artista plástico Rubens Chaves. “Nunca imaginei uma homenagem dessas. É muita emoção tudo isso que o Banese está fazendo por mim. Estou muito feliz com essa festa de aniversário, com meus familiares presentes e meus amigos tocando forró e principalmente com essa escultura igualzinha a mim. Está perfeita. Muito obrigada por reconhecerem a minha história”, disse na época.