Morre famosa patinadora americana abusada sexualmente pelo seu par em competições
“Bridget partiu lutando com a dependência de drogas após muitos anos lidando com as difíceis consequências e traumas do abuso sexual. Bridget era linda e uma atleta incrível”, iniciaram os pais da patinadora. “O nosso coração está partido. Esperamos que a morte de Bridget chame atenção sobre as terríveis efeitos dos abusos sexuais e da dependência química”, contaram emocionados.
Foi assim que os pais da patinadora americana Bridget Namiotka revelaram que a morreu no último mês de julho aos 32 anos em decorrência do uso de drogas, consequência direta de recorrentes abusos sexuais cometidos pelo seu parceiro de equipe, John Coughlin, ao longo de dois anos.
Em maio de 2019, veio à tona denúncias de abusos sexuais cometidos por John Coughlin, que também era patinador. Bridget Namiotka revelou em suas redes sociais que sofreu com abusos ao longo de dois anos, enquanto os dois eram colegas em uma equipe de patinação, entre 2004 e 2007, quando ela tinha entre 14 e 17 anos.
Eles formavam um casal famoso de patinação e participaram de várias competições mundiais.
Coughlin era quatro anos mais velho que Namiotka, que também contou não ter sido a único vítima do patinador e ter conhecimento de outras 10 pessoas que sofreram abusos semelhantes. Ashley Wagner, medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos de Inverno de Sóchi-2014, também denunciou Coughlin.
Meses antes, em janeiro de 2019, John Coughlin cometeu suicídio. Ele estava sob investigação da SafeSport, grupo responsável por apurar denúncias de abusos cometidos nos meios esportivos norte-americanos, e tirou a própria vida no dia seguinte à decisão que o suspendia da patinação.
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