Misterio cerca a queda de avião de pequeno porte nos EUA
Um avião caiu em uma região montanhosa do estado da Virgínia, nos EUA, após invadir o espaço aéreo de Washington D.C e ser perseguido por caças norte-americanos, no último domingo, 4 de junho. Segundo a polícia, equipes de resgate foram ao local do acidente e encontraram sobreviventes.
Vítimas identificadas
Segundo o jornal “The Washington Post”, uma das vítimas é Adina Azarian, de 49 anos, filha de John Rumpel, proprietário da Encore Motors, empresa pela qual a aeronave estava registrada. Adina foi adotada por John quando tinha 40 anos, ainda de acordo com o jornal. Ele tinha perdido a sua primeira filha alguns anos antes em um acidente durante um mergulho quando tinha apenas 19 anos.
- Adina Azarian, a filha de John Rumpel;
- Aria Azarian, a bebê de dois anos e meio, filha de Adina;
- O piloto, identificado como Jeff Hefner;
- E a babá de Aria, cujo nome ainda não foi divulgado.
A perseguição supersônica, com caças F-16, começou após o piloto do avião não responder a chamados feitos por militares norte-americanos.
Pelo menos quatro pessoas estavam na aeronave, segundo a imprensa dos Estados Unidos e ninguém sobreviveu.
Segundo as autoridades norte-americanas, o avião decolou do Aeroporto de Elizabethton, no Tennessee, e pousaria no Aeroporto Long Island MacArthur, em Nova York. A distância é de cerca de 1.000 km.
Antes de chegar ao aeroporto de Long Island, o avião fez uma volta e mudou de direção, indo em linha reta em direção à capital dos Estados Unidos. As causas são investigadas.
Quem são as vítimas?
O avião, que é um Cessna, está registrado no nome da Encore Motors, que é uma empresa com sede na Flórida. O proprietário da companhia disse ao jornal “The New York Times” que a aeronave levava a filha dele, um neto e a babá da criança. “Não sabemos nada sobre o acidente”, afirmou John Rumpel ao jornal.
As autoridades do estado da Virgínia disseram que equipes de resgate não encontraram sobreviventes no local do acidente.
Como o avião caiu?
Sites que fazem rastreamento de voos mostraram que a aeronave perdeu altitude rapidamente, em espiral. Os registros mostram que o Cessna estava caindo a uma velocidade de 550 km/h.
A aeronave caiu em uma área montanhosa, o que fez com que as equipes de resgate demorassem horas para chegar ao local.
Uma autoridade dos EUA disse que os caças que perseguiram a aeronave não provocaram o acidente. Acredita-se que o Cessna estava no piloto automático.
As causas da queda estão sendo apuradas.
Os destroços estão muito fragmentados e em uma área de difícil acesso, disse o investigador do NTSB (National Transportation Safety Board).
Porque os caças foram acionados?
Nos Estados Unidos e no Canadá, o espaço aéreo é supervisionado pelo Comando de Defesa Aeroespacial da América do Norte (Norad, na sigla em inglês). O comando é uma organização militar binacional.
Segundo as autoridades, o piloto do Cessna violou o espaço aéreo da capital dos Estados Unidos e não respondeu a chamados dos militares, que foram feitos por rádio.
Os militares, então, foram autorizados a enviar caças F-16 da Guarda Nacional Aérea. As autoridades informaram que os caças usaram sinalizadores na tentativa de chamar a atenção do piloto do Cessna.
“As aeronaves do Norad foram autorizadas a viajar em velocidades supersônicas”, disse a organização em um comunicado.
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