ConexãoIn


Tamponamento da Praça Castro Alves em debate na Câmara

Vereadores das bancadas do governo e da oposição da Câmara Municipal de Salvador debateram, na sessão ordinária desta terça-feira (7), o tamponamento de uma área da Praça Castro Alves, há mais de dois anos. Segundo o vereador Arnando Lessa (PT), que iniciou a discussão, essa situação está impactando o local, causando a proliferação de ratos, crescimento de mato e acúmulo de lixo.

O vereador Claudio Tinoco (União) afirmou que existe um projeto em andamento da Fundação Mário Leal Ferreira (FMLF), aguardando laudos do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC). Ele ressaltou que a Prefeitura não é responsável pelo atraso na execução do projeto.

Os parlamentares que debateram o assunto destacaram um impasse entre o Iphan, o IPAC e a FMLF, devido aos achados arqueológicos no local. O vereador Arnando Lessa propôs uma melhoria no tamponamento e na limpeza do espaço enquanto o impasse persistir. O esqueleto do Teatro São João ressurgiu, em forma de ruínas, nas escavações das obras da Praça Castro Alves.

De acordo com o vereador Claudio Tinoco, o IPAC, órgão estadual, travou o andamento do projeto da FMLF, uma vez que o uso pretendido para as descobertas não é consensual. O Iphan, órgão federal, também não autorizou o projeto.

Além do debate sobre o tamponamento da Praça Castro Alves, Claudio Tinoco denunciou o sucateamento da obra de Bel Borba no antigo Centro de Convenções. Em setembro deste ano, o desabamento do equipamento, de responsabilidade do governo estadual, completará oito anos.

POR: Rita Moraes
Publicado em 08/05/2024