Irmã do ex-jogador Leo Moura é presa por vender ingressos falsos para camarotes da Sapucaí

Irmã do ex-jogador Leo Moura é presa por vender ingressos falsos para camarotes da Sapucaí

 

A irmã do ex-jogador de futebol Leo Moura, Lívia da Silva Moura, foi presa na manhã desta terça-feira, 13, por suposta venda de ingressos falsos para camarotes na Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro. Segundo a Polícia Civil, a investigação teve início quando vítimas denunciaram o golpe na 19ª Delegacia Policial, da Tijuca.

Ela cobrava R$ 5 mil e garantia aos compradores que seus nomes seriam colocados em uma lista de convidados. Mas, ao chegarem no local, eles descobriam se tratar de um golpe. Não foi divulgado quanto Livia lucrou com o golpe.

Operação Carnaval Seguro: Polícia Civil prende estelionatária acusada de vender entradas falsas para camarotes na Sapucaí.

As diligências foram realizadas em conjunto com a delegacia temporária do Sambódromo, a projeção da 6ª DP (Cidade Nova). A ação é parte da Operação Carnaval Seguro.

Esta não é a primeira vez que Livia acaba presa. em 2017, Lívia da Silva Moura, admitiu que aplicou um golpe de R$ 130.950,00 no meia da seleção brasileira Renato Augusto. Ela prestou depoimento à polícia e confessou parcialmente os desvios dos quais foi acusada pelo jogador. Lívia também confirmou o furto de duas folhas de cheque e a falsificação das assinaturas – ambas voltaram do banco por divergência no registro.

Como aconteceu?

A irmã de Léo Moura era amiga da família há pelo menos 12 anos, foi chamada para tratar da produção musical do aniversário de primeiro ano de casamento, ela já havia feito o mesmo serviço no casamento, em 11 de dezembro de 2015.

Após a festa, Renato Augusto e família alegaram ter notado a cobrança excedente de pelo menos R$ 160 mil, além do furto de duas folhas de cheque. No depoimento, Lívia confirmou os danos ao jogador. Ela admitiu ter sido a responsável por negociar e contratar os artistas para a festa. Em relação ao cantor Thiaguinho, Lívia afirmou que o valor inicial do show seria de R$ 40 mil, sendo informada posteriormente por uma funcionária do artista que o cachê da apresentação era de R$ 100 mil. Ela confirmou então que furtou a primeira folha de cheque do talão de Renato Augusto e preencheu com o valor de R$ 100 mil, falsificando a assinatura do jogador, que só teria tomado conhecimento do cachê real após o show. Um outro show do cantor Péricles, acabou não acontecendo.

Nesse caso de 2017, com os elementos coletados e as confissões no depoimento à polícia, Lívia da Silva Moura foi indiciada pelos crimes de estelionato e furto qualificado, com o processo sendo remetido ao Ministério Público.

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