Associação de Moradores dos Jardins combate focos de dengue no bairro

Cuidado com o mosquito. De acordo com um levantamento divulgado pelo Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE), o estado de São Paulo registrou mais de 55 mil casos confirmados e 15 óbitos por dengue. Apenas na capital paulista foram registrados 14 mil casos, dentre eles, 24 foram de dengue grave e um caso fatal.
Esta semana, a AME Jardins ajudou a resolver um caso que deu bastante repercussão. Uma casa vazia na Rua Sampaio Vidal, repleta de entulho, muito mato e água parada na piscina, passou a ser uma grande preocupação para os moradores do Jardim Paulistano. A moradora que mora em frente a casa contraiu a doença. “Os moradores estavam bem preocupados, buscaram contato, sem sucesso, com o proprietário. A Ame Jardins fez o contato mas não conseguiu resposta positiva para resolver o problema. Fizemos a denúncia para as autoridades, junto com imagens. Avisamos a imprensa e a situação foi se resolvendo”, comenta Fernando de Sampaio Barros, presidente da associação de moradores.
Após diversas denúncias, profissionais da vigilância sanitária foram até a residência em questão e verificaram a situação, em especial, a área da piscina, que está descoberta. De acordo com os funcionários públicos, o proprietário do imóvel precisa esvaziar a piscina para evitar que ela se torne um criadouro.
Apesar de ser uma solução viável, não é a melhor opção, pois quando as chuvas chegarem à capital paulistana, a piscina irá novamente se encher de água parada. A solução mais eficaz seria tampar ou até mesmo cimentar a área afetada para evitar que a situação se repita.
“Essa situação nos faz pensar que a doença está próxima de nós; precisamos ficar atentos às situações ao nosso redor. Se souber de alguma situação que envolva muita água parada, é preciso denunciar às autoridades competentes”, finaliza.
AME Jardins*
A AME Jardins é uma associação de moradores criada em 2007 por pessoas que vivem e trabalham nos bairros dos Jardins América, Europa, Paulista e Paulistano. A organização é financiada pelos próprios moradores e empreendedores da região que se uniram para fazer a ponte entre a comunidade e o poder público, ajudando a tomar decisões e agir na região em prol do bem-estar da população, quando necessário.