Armado, drogado e perigoso. Policia segue a seis dias na busca por quadruplo homicidio

Armado, drogado e perigoso. Policia segue a seis dias na busca por quadruplo homicidio

A polícia montou uma força tarefa para prender  um homem suspeito de cometer um triplo homicídio em uma área rural de Ceilândia, Distrito Federal. Com cães farejadores, drones e helicóptero, os policiais entraram na mata. Vizinho da família também se revezam para ajudar na captura do assassino ensandecido, que está fazendo vítimas.

Lázaro Barbosa de Souza, 33 anos, baiano, está descontrolado e tocando terror. Após assassinar o fazendeiro Cláudio Vidal (pai), o filho mais velho, Gustavo Vidal, e o adolescente Carlos Eduardo Vidal, sequestrou a esposa do fazendeiro, porque ela conseguiu ligar para o irmão e avisar que a casa tinha sido invadida. O corpo de Cleonice Marques de Andrade foi encontrado em um córrego distante 8 km da chácara do família.

Mesmo agonizando, Cláudio alertou o cunhado: “Age rápido. Levaram a Cleonice”, disse segundos antes de morrer.

Cleonice foi encontrada morta e careca

Segundo o irmão da esposa sequestrada pelo Lázaro, Cleonice apresentava um hematoma na parte de trás da coxa e alguns ferimentos, com manchas de sangue. Ao redor do local onde ela foi encontrada, havia alguns preservativos e uma barraca amarela. “O cabelo dela era tão lindo e pelo que vimos lá, estava quase careca. Ele acabou com a vida da minha irmã. O que fez foi muita maldade”, disse o irmão. Ela era proprietária de uma loja de flores.

Novos crimes

Depois de ter matado toda uma família, na quarta, o assassino seguiu praticado outros delitos. Roubou  um automóvel na região, na madrugada desta sexta-feira 11, e segundo a PM incendiou e abandonou o veículo em Cocalzinho (GO).

Como tudo aconteceu

O caseiro da fazenda que pertencia a Claudio Vidal, afirmou que Lázaro teria invadido a propriedade, na quarta, 10.

Depois do dia crimes, na quinta-feira,11, já em outra propriedade,  em Lagoa Samuel, em Cocalzinho de Goiás, a 105 km de Brasília, Lázaro baleou três pessoas e roubou duas armas. Passou a tarde toda no local. Segundo a mãe do caseiro do imóvel, o suspeito chegou a obrigar as pessoas a prepararem refeições para ele, danificou o cabo de wi-fi e destruiu um carro pertencente à família.

Escondido na mata

Usando camisa camuflada, calça de bolsos laterais e mochila cheia de mantimentos, Lázaro se preparou para passar pelo menos uma semana em mata fechada.

Maconha

Segundo disse uma das pessoas da segunda fazenda invadida por Lázaro, ele faz uso de maconha. Cigarros da droga foram enroladas pelo meliante na presença de todos. Silvia, a chacareiro disse que ela e um dos filhos dos caseiros que trabalham na propriedade foram obrigados a consumirem a droga após serem ameaçados por Lázaro.

Vários processos

Dono de uma extensa ficha criminal, Lázaro Barbosa de Sousa é suspeito de crimes brutais. Em abril do ano passado, após invadir uma chácara próxima a Santo Antônio do Descoberto (GO) e fazer quatro idosos reféns, ele teria desferido uma machadada na cabeça de um dos cativos. O homem não morreu, mas ficou com sequelas após a agressão.

Em um dos laudos assinado por psicólogos da carceiragem onde ficou preso, está escrito: agressividade, ausência de mecanismos de controle, dependência emocional, impulsividade e instabilidade emocional, como perfil do assassino.

Ainda de acordo com os profissionais que assinam o documento, o criminoso tem possibilidade de “ruptura do equilíbrio, preocupações sexuais e sentimentos de angústia”.

Conclusão dos psicólogos

“Caso seja inserido no contexto social e ambiental ao qual pertencia antes de sua reclusão, provavelmente retornará a delinquir. Apesar de ter consciência de suas atitudes, assumi-las e perceber o sofrimento causado em terceiros, percebe-se que todos os crimes cometidos estão diretamente relacionados com dependência química, fato do qual o periciado não tem autocontrole, haja visto o uso abusivo de bebida alcoólica antes de sua reclusão e o vício de crack após a prisão”, diz o relatório.

Histórico familiar

Lázaro teve o desenvolvimento psicossocial prejudicado devido a agressões familiares, uso abusivo de álcool e drogas, falecimento familiar, abandono das atividades escolares, trabalho infantil e situação financeira precária.

Até a publicação dessa matéria a polícia não tinha encontrado o assassino.

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