Canonização da primeira santa baiana será amanhã, 13, no Vaticano
Amanhã, domingo, 13 de outubro, a religiosa baiana Irmã Dulce será canonizada pelo Papa Francisco durante uma Missa na Praça São Pedro, em Roma.
Tudo começa com a missa do ritual de canonização, que inicia-se com um canto e, logo depois, o Papa abre a celebração.Em seguida, há um canto de “invocação do Espírito Santo” com a finalidade de pedir a Deus que ajude o Papa a tomar uma decisão acertada.
Dentro do ritual, o cardeal prefeito da Congregação para a Causa dos Santos, Dom Angelo Becciu, “apresenta” ao Papa os novos santos lendo uma pequena biografia de cada um. Depois vem o canto de uma “ladainha” na qual a Igreja invoca a intercessão de todos os santos. Mais uma vez, a ideia é pedir que todos eles ajudem o Papa a tomar a decisão mais certa.
Finalmente vem a “fórmula da canonização”. Depois que o Papa lê esse texto em latim, eles passam a ser reconhecidos oficialmente como Santos pela Igreja em todo o mundo.
A fórmula
Esta é a fórmula usada pelo Papa no ápice da canonização:
“Em honra da Santíssima Trindade, pela exaltação da fé católica e para incremento da vida cristã, com a autoridade de nosso Senhor Jesus Cristo, dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo e Nossa, depois de refletir por muito tempo, ter invocado a ajuda divina e ouvido a opinião de muitos Irmãos no Episcopado, declaramos e definimos Santos os beatos [são citados, então os nomes dos novos santo] e os inscrevemos no registro dos santos, estabelecendo que em toda a Igreja eles sejam devotamente honrados entre os santos. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo”.
Júbilo e ação de graças
Em seguida, há um canto de comemoração para celebrar a canonização e agradecer a Deus.
O cardeal prefeito agradece ao Papa pela decisão e pede que ele redija uma “carta apostólica” como um documento que formaliza a canonização.
A partir desse ponto, a Missa continua normalmente, como uma Missa comum de domingo: com leituras da Bíblia, a homilia do Papa, a consagração do pão e do vinho e a comunhão.
É comum, no Vaticano, que logo após a missa o Papa reze a tradicional oração do Ângelus, na Praça de São Pedro.
As imagens dos novos santos permanecem expostas na Praça de São Pedro desde o início da Missa – diferentemente da “beatificação”, quando a imagem ou foto oficial é revelada só durante a Missa.
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