Três mulheres ligadas a Vereadora Marielle Franco correm risco de vida

Três mulheres ligadas a Vereadora Marielle Franco correm risco de vida

Passados três anos após o assassinato brutal da vereadora Marielle Franco (do PSOL-RJ), ainda sem esclarecimentos do verdadeiro mandante do crime,  mulheres ligadas a ela e à investigação do caso convivem com ameaças constantes de morte ou de ataques . As ocorrências, de acordo com as vítimas, vão de promessas de ataques virtuais a planos que, segundo a polícia, são concretos para que elas sejam mortas.

Eleita como o quinto nome mais votado para assumir mandato na Câmara do Rio em janeiro de 2016, Marielle foi morta a tiros em março de 2018 junto com seu motorista Anderson Gomes . Os dois acusados dos crimes estão presos, mas as investigações ainda não descobriram quem foram os mandantes.

A história mais marcante de ameaças a pessoas ligadas a Marielle foi a da deputada federal Talíria Petrone , do PSOL. Ela foi avisada, em junho do ano passado, que a Polícia Civil do Rio havia descoberto mais de cinco gravações planejando a sua morte.

Depois desse aviso, a parlamentar se mudou para outro estado e não voltou mais ao Rio. Apesar da descoberta, Talíria já fora ameaçada antes da morte de Marielle, quando era vereadora em Niterói.

“Como se as ameaças anteriores à minha vida não fossem suficientes, alguns dias após o nascimento da minha filha recebi novas intimidações”, contou a deputada ao portal UOL . “Em junho, o Disque Denúncia informou à Câmara dos Deputados que havia mais de cinco gravações de pessoas falando sobre a minha morte.”

A parlamentar denunciou as ameaças à relatora da Organização das Nações Unidas (ONU) para execuções sumárias, Agnes Callamard, e também pediu que a organização cobre do governo brasileiro respostas sobre o seu caso e o de Marielle.

 

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