Think Olga contribui com Pacto “Ninguém se Cala” em evento na Assembleia Legislativa de São Paulo

Think Olga contribui com Pacto “Ninguém se Cala” em evento na Assembleia Legislativa de São Paulo

Maíra Liguori, Diretora da Think Olga, em evento na Alesp (imagem de reprodução: Alesp)

Em reunião na última quarta-feira (27), o presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), André do Prado (PL), assinou a adesão ao pacto “Ninguém se Cala”, originário a partir das normas aprovadas (Lei 17.621/2023, Lei 17.760/2023, e regulamentado a partir do Decreto 67.856/2023) – que tem como objetivo incentivar a conscientização em relação ao enfrentamento da violência contra as mulheres em bares, restaurantes, casas de espetáculos, eventos, ambiente de trabalho e similares. A norma exige destes locais novas medidas de proteção à mulher. Também estiveram presentes os deputados Carlos Cezar (PL), Paulo Fiorilo (PT) e Thiago Auricchio (PL).

 

Junto ao novo acordo, a Alesp promoveu o “A Alesp é Delas”, uma programação com palestras referentes à saúde da mulher e o enfrentamento da violência e o assédio no ambiente de trabalho. Com o objetivo de conscientizar e informar o público sobre os mecanismos do Legislativo no combate à violência de gênero em espaços corporativos, o evento recebeu Maíra Liguori, Diretora da Think Olga, ONG referência no debate público sobre economia do cuidado e violência contra a mulher, esteve presente como representante da sociedade civil no painel “A voz que convoca: o pacto ‘ninguém se cala’ e o enfrentamento da violência e do assédio às mulheres no ambiente de trabalho”, em cerimônia para debater o assédio sexual e a necessidade de enfrentamento desta violência na Alesp junto ao Ministério Público do Trabalho (MPT), Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) e o Instituto Legislativo Paulista (ILP).

Em conjunto com as responsáveis pela liderança do pacto, Dra. Fabíola Sucasas, Procuradora do MPSP e coordenadora do núcleo de gênero, a Dra. Adriane Reis, Procuradora Regional do Trabalho e coordenadora nacional da coordigualdade do MPT e Agnes Sacilotto, presidente do ILP, reiteraram a importância para a disseminação do pacto para fortalecer uma mudança de cultura e mentalidade, visando educar a sociedade, empresas e agentes sobre o protocolo Não se Cale – Lei Estadual que obriga estabelecimentos a disporem de instrumentos para prevenção e apoio em situações de casos de assédio.

Durante o evento, Liguori trouxe a perspectiva da sociedade civil na urgência da ação esperada do poder público, além de um trabalho que possa incentivar uma mudança cultural que acompanha a lei. “A paridade de gênero no setor público também precisa ser reforçada para que sirva de exemplo na construção de um país com mais justiça de gênero”, destaca.

 

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