TAF: Especialista explica como se preparar de maneira adequada para a etapa exigida em certames públicos
Diversas pessoas que pensam em crescer profissionalmente optam por estudar para concursos públicos e, assim, ter uma vida minimamente estabilizada. Apesar disso, o esforço não depende apenas de um exame teórico. Em algumas ocasiões, o candidato também precisa se preparar para o chamado TAF (Teste de Aptidão Física) que, como o nome já diz, requer muito empenho e dedicação na parte física.
O tipo de exercício cobrado no TAF depende do edital de cada concurso, mas geralmente incluem barra fixa, abdominal e corrida. Para Carlos André Botelho, profissional de Educação Física da Bodytech Brasília, antes de qualquer exercício físico, é importante que o profissional faça uma avaliação do seu estado de saúde, a fim de evitar complicações. ”Primeiramente, o candidato deve procurar um especialista para fazer um checkup e saber se está apto para as atividades exigidas”.
Outro ponto ressaltado pelo profissional está no fato da preparação começar de forma antecipada, garantindo, assim, melhores resultados ao candidato no momento de realização do teste. “A preparação tem que começar no mínimo com seis meses de antecedência, até a data do exame, principalmente se você for um indivíduo com comportamento sedentário. Tendo a liberação de um médico, é a hora de procurar um nutricionista para ajudar na alimentação, que também faz parte do processo”, explica Carlos.
Um dos diferenciais, segundo Carlos, é a composição de uma equipe multidisciplinar com fins de evitar lesões. “O profissional que estará com você vai saber exatamente como te orientar nos exercícios, além de fornecer as melhores estratégias”, destaca o educador físico, enfatizando que o processo se aplica a quem precisa perder peso de forma rápida e saudável, sendo ideal o acompanhamento de um endocrinologista.
Por fim, o especialista pondera que, seguindo todos esses passos, o risco de lesão é minimizado, tornando o corpo apto para as etapas que exigem mais do candidato. “Seguir todos os processos de adaptações que o corpo necessita, minimiza o risco de lesões. Sendo assim, o candidato precisa saber que não poderá ultrapassar os processos, pois corre o risco dele se machucar e, assim, acabar perdendo a oportunidade, já que há casos recorrentes em que as pessoas têm inflamação do músculo da tíbia e tendinites”, finaliza o profissional, também chamando a atenção para o fato de que um dos principais erros cometidos pelos candidatos é achar que a preparação não é necessária.
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