Saiba o que causou o ‘apagão” no Facebook, Instagram e WhastApp
O Facebook afirmou que uma atualização incorreta foi a causa principal do apagão de 7 horas que tirou do ar os serviços da empresa. A companhia não deu mais detalhes sobre os responsáveis pelo erro e também não explicou se a mudança na configuração estava programada.
Em nota publicada na noite desta segunda-feira, 4, a empresa de Mark Zuckerberg informou que as alterações de configuração mudaram a forma com que os centros de processamento de dados da rede se comunicavam, o que causou um “efeito cascata” capaz de derrubar o Facebook, o WhatsApp e o Instagram.
Apesar de já ter publicado um pedido de desculpas, essa foi a primeira vez que a plataforma tentou explicar o motivo do problema. Segundo a empresa, o apagão também afetou os serviços internos, o que dificultou o diagnóstico.
“Nós também não temos evidências de que dados dos usuários tenham sido comprometidos como resultado da interrupção”, informou o Facebook em publicação em seu blog. Funcionários da empresa ouvidos pela agência de notícias Reuters acreditam que o problema foi causado por um erro interno, o que descarta a possibilidade de que um ataque hacker teria provocado o apagão.
“Pedimos desculpas a todos os que foram afetados. Estamos trabalhando para entender melhor o que aconteceu hoje e para continuar a tornar nossa infraestrutura mais resiliente”, concluiu.
Levantamento da revista americana Forbes mostrou que o apagão dos serviços levou o Facebook a perder quase 5% de seus cofres, o equivalente a US$ 6 bilhões – a maior queda desde novembro de 2020.
O problema aconteceu um dia depois da ex-gerente de produto do Facebok Frances Haugen revelar ser a fonte que acusou a companhia de colocar os lucros acima da segurança dos usuários. O caso foi relatado pelo jornal americano Wall Street Journal.
Em sua conta pessoal no Facebook, Zuckerberg também se desculpou. Sei que muitos de vocês dependem de nossos serviços para estar conectados com pessoas com as quais vocês se importam”, publicou.
* Com informações da Reuters
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