Sabine Boghici, acusada de aplicar golpe na mãe, caiu do 5º andar de um prédio na Lagoa, zona sul do Rio
A Polícia Civil investiga a morte de Sabine Boghici, mulher que chegou a ser presa após aplicar um golpe milionário na própria mãe, no Rio de Janeiro. Ela caiu do 5º andar de um prédio na Lagoa, zona sul do Rio, na tarde de 5ª feira, 14.
O Corpo de Bombeiros foi acionado para o local e socorreu a mulher para o Hospital Miguel Couto, também na zona sul. Segundo a unidade hospitalar, ela não resistiu aos ferimentos. O corpo foi levado para o Instituto Médico Legal da Leopoldina.
Sabine é atriz e herdeira de um dos maiores colecionadores de arte do país, o romeno Jean Boghici. Ela foi presa em agosto de 2022, acusada de roubar cerca de R$ 725 milhões em obras de arte, joias e dinheiro da mãe, Geneviève, e ganhou liberdade provisória em março deste ano.
Relembre o caso
Sabine era apontada como arquiteta do golpe milionário, iniciado em janeiro de 2020. Segundo as investigações, Sabine se juntou a três falsas videntes: Rosa Stanesco Nicolau, Jacqueline Stanesco Gouveia e Diana Stanesco. A ideia era convencer a mãe de Sabine, de 82 anos, de que ela estava doente e precisava de trabalho espiritual, realizado ao custo de R$ 5 milhões.
Após descobrir o plano da filha, a idosa passou a ser mantida em cárcere privado e foi ameaçada com uma faca. Geneviève ainda se viu obrigada a entregar joias e obras de arte avaliadas em R$ 715 milhões. Ela conseguiu escapar 14 meses depois e denunciou o crime a polícia.
Sabine foi presa durante uma operação policialno apartamento de uma das videntes, Rosa. Além dela, também foram detidos Jacqueline, Diana e outros dois suspeitos de participar do crime: Gabriel Nicolau Traslaviña Hafliger (filho de Rosa), Slavko Vuletic (pai de Diana e padrasto da Rosa).
Em dezembro do ano passado, a juíza interina da 23ª Vara Criminal do Rio, Simone de Farias Ferraz, revogou as prisões preventivas dos réus. Sabine ganhou liberdade provisória este ano, e ficou proibida de ter qualquer contato, inclusive por redes sociais e telefone, com a vítima do golpe. Ela também teve que manter uma distância mínima de 500 metros da mãe.
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