Ribeira do Pombal celebrou seus 91 anos de fundação com Léo Santana
Uma multidão acompanhou o cantor Léo Santana, pela avenida principal de Ribeira do Pombal, cidade distante 271 km de Salvador.
A prefeitura ofereceu para seus moradores e turistas uma comemoração digna de um carnaval fora de época. No trio parado se apresentarão PiKe, Rodrigão e Devinho Novaes. E a atração principal de encerramento da festa ficou por conta do gigante Léo Santana, um recordista de sucessos.
Ericson Silva
Ribeira do Pombal chega aos 91 anos como uma das mais desenvolvidas cidades da Bahia, com forte crescimento econômico e social administrada pelo prefeito Ericson, que está na disputa pela reeleição.
Comércio, Serviços e Construção Civil são os carros chefes do crescimento econômico da cidade, que pela localização atrai negócios de várias cidades circunvizinhas e de outras regiões do estado.
A estrutura montada pela prefeitura estava perfeita, com ambulantes posicionamos nas laterais da avenida é um forte esquema de segurança.
Fundada em 19 de setembro de 1933, o município possui uma população de 56.170 habitantes. O território de Ribeira do Pombal começou a ser colonizado no século XVII, por meio da pecuária, realizada por vaqueiros ligados ao latifúndio da Casa da Torre, os quais entraram em conflito com os habitantes originários dessa área, os índios Quiriris. Com isso, para proteger os povos autóctones dos forasteiros e também para catequizá-los, chegaram à região os padres jesuítas.
Em 1667, os jesuítas João de Barros (1639-1691) e Jacob Roland (1638-1684) criaram, para a catequese dos quiriris, tendo como marco inicial a edificação de uma capela em louvor a Santa Teresa de Jesus, o aldeamento missionário de Santa Teresa de Canabrava (embrião da atual cidade de Ribeira do Pombal), cujo nome se deve à abundância da planta canabrava na região. Em 1672, continuou a obra missionária o Padre Jacques Cocle (1628-1710). Em 1675, o chefe da Casa da Torre, Francisco Dias d’Ávila, prometeu ajudar as missões e facilitar a criação de novas.
Em 1695, os jesuítas criaram na região outra missão para a catequese dos quiriris, a de Saco dos Morcegos (atual Mirandela, Banzaê).
Santa Teresa de Canabrava estava localizada na rota dos tropeiros, boiadeiros e viajantes que se dirigiam para o Rio São Francisco, sendo um ponto de pouso para eles. Outras pessoas das proximidades foram se fixando no povoado, fazendo a sua população crescer.
No início do século XVIII, eram mantidas, pelo Colégio da Bahia nas proximidades de Santa Teresa de Canabrava, algumas fazendas de gado bovino e de cultivos como mandioca e milho, o que desenvolveu a agropecuária local e favoreceu a colonização.
Em 1754, o Arraial de Santa Teresa de Canabrava foi elevado à categoria de Freguesia, com o nome de Pombal, sendo subordinada à vila de Itapicuru de Cima. Por carta régia de 8 de maio de 1758, a freguesia de Pombal foi elevada à categoria de vila, desmembrando-se de Itapicuru de Cima, sendo instalada no mesmo ano.
Em 1760, Saco dos Morcegos foi elevada à categoria de freguesia, dentro da vila de Pombal, com o nome Mirandela. Mirandela se tornou vila em data incerta, mas foi extinta pela Lei Provincial n° 51, de 21 de março de 1837, e reanexada a Pombal. A freguesia de Mirandela foi extinta por meio da Resolução provincial n° 185, de 12 de abril de 1843, e anexada à de Santa Teresa do Pombal.
O Conexaoin esteve no evento.
