Presidente da FIEMG defende acordo bilateral com EUA para conter efeito sobre eventual guerra comercial entre EUA e China
Flávio Roscoe vê oportunidade para fortalecer a indústria brasileira e aumentar exportações em um cenário global de incertezas comerciais
O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG), Flávio Roscoe, reforça a necessidade de o Brasil buscar um acordo bilateral com os Estados Unidos como estratégia para mitigar os impactos de uma eventual guerra comercial entre EUA e China. De acordo com ele, a medida traria vantagens competitivas para o Brasil ao fortalecer as relações comerciais e estimular o comércio exterior com os norte-americanos, segundo maior parceiro comercial do país, atrás apenas da China.
“Os Estados Unidos ainda são o maior detentor de investimentos no Brasil e no mundo. A correlação entre as empresas facilita e muito a plataforma de exportações. Caso essa guerra comercial com a China realmente se confirme, um acordo bilateral que reduzisse alíquotas e desse vantagens competitivas aos produtos brasileiros seria muito positivo. É algo que o governo brasileiro deve estar atento e perseguir, pois há uma grande oportunidade nesse cenário”, afirma Roscoe.
Ainda segundo o presidente da FIEMG, o impacto de um acordo dessa natureza poderia beneficiar diretamente diversas cadeias produtivas nacionais que atualmente abastecem empresas norte-americanas. Roscoe destaca que iniciativas nesse sentido seriam estratégicas para fortalecer a indústria brasileira em um cenário global competitivo e que a guerra entre EUA x China é uma oportunidade para o setor da indústria.
“Para nós, é uma oportunidade. Quando essa rivalidade acontece entre os dois maiores exportadores do mundo, surge espaço para a indústria brasileira. Vejo como um cenário positivo para a gente exportar para um ou para outro”, conclui Roscoe.
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