Polícia revira mansão de socialite após roubo de 93 joias e calote de R$ 8 milhões

Polícia revira mansão de socialite após roubo de 93 joias e calote de R$ 8 milhões

 

A polícia esteve na mansão da socialite Flávia Rocha na semana passada para busca e apreensão de joias.  O mandado foi expedido e excitado na última quinta-feira, 20, no Itaim Bibi, bairro nobre de São Paulo.

Flávia é figura presente em colunas sociais 

Flávia estava em posse de 93 itens da joalheria Dani Rigon, avaliadas em R$ 7 milhões, e se recusava a pagar e até mesmo de devolver os itens que subtraiu da empresa. Ela também deve prestações de itens de compras anteriores, que chegam à casa do R$ 1 milhão.

 


Comprava sempre na joalheira

A relação da socialite com a joalheria começou em 2019, com compras “comedidas”, parceladas em 12 prestações. A confiança foi estabelecida ao longo do tempo entre as partes, e as joias passaram a ser entregues à cliente em esquema de consignação. Ou seja, Dani Rigon enviava seus acessórios à casa da cliente, ela analisava quais iria comprar e mandava devolver os itens que não lhe interessavam.

O problema é que a partir de 2021, Flávia recebeu em sua casa um alto volume de joias e simplesmente não devolveu mais. E sequer pagou pelos itens que subtraiu da marca. As cobranças começaram a ser feitas por meio de telefonemas e mensagens no WhatsApp, mas a socialite passou a bloquear os números que a procuravam.

Três anos de negociação

Foram quase três anos de conversas para que o caso fosse resolvido, até que a joalheria processou a socialite na esfera criminal, e a acusou de apropriação indébita –ou seja, roubo. O processo protocolado em 3 de junho deste ano solicitava a instauração de um inquérito policial para reaver os itens “roubados”. O mandado de busca e apreensão foi expedido pelo delegado Rodrigo Castro Salgado da Costa, em 12 de junho.

Não foram encontrada todas as joias

Na operação, os policiais não encontraram todas as joias relacionadas no mandado. Fontes da coluna relataram que a socialite alegou que os tais itens “desaparecidos” jamais estiveram em sua posse, acusando a joalheria de mentir em seu relatório.

As mesmas joias que ela alegou nunca ter visto apareciam em fotos recentes postadas em suas redes sociais. Um dos itens não encontrados pela Polícia foi o par “Brinco Solitário com Gia”, vendido pela marca sob o valor de R$ 189 mil. Curiosamente, estes acessórios aparecem na foto que a socialite publicou no Instagram em 12 de maio deste ano.

 

Outra joia não encontrada na mansão de Flávia e que ela alegou “nunca ter visto” é o “Anel Esmeralda Extra Tsavorita e Diamantes”, avaliado em R$ 75.800,00, e que aparece na foto postada por ela no Instagram em 11 de setembro de 2023.

 

Flávia é uma empresária do ramo da beleza e dona do Grupo Farmamake, que compreende as marcas Tracta, Frederika Make, Urban, Farmaervas, Face It, TB Make, Make e Mr And Miss Pet. Além disso, é parceira de negócios da influenciadora Bruna Tavares, uma das mais famosas do ramo é que possui linha própria de itens de maquiagem.

Este processo criminal teve como objetivo apenas a retomada dos itens subtraídos por Flávia da joalheria, que ainda cobra um calote de R$ 886.509,00 por cheques devolvidos ou sustados referentes às parcelas de compras e serviços anteriores que seguem em aberto.

 

 

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