Polícia investiga morte de casal em prédio de luxo, em Itapema, São Paulo
Polícia investiga morte do empresário Sergio Correa, de 59 anos, suspeito de matar a companheira, Eduarda Gorgik, de 25, e tirar a própria vida em seguida, em um condomínio em Itapema (SP), acreditam que os celulares encontrados em um hidrante, no corredor do prédio onde o casal morava, podem ajudar a solucionar o crime
“A arma de fogo utilizada no crime, bem como os aparelhos celulares que foram encontrados no hidrante, foram encaminhados à perícia. Estamos aguardando agora a confecção do laudo pericial, sobretudo dos aparelhos celulares, pois, possivelmente, nós chegaremos à motivação do crime. Em respeito ao luto dos familiares e amigos, iniciaremos os depoimentos apenas na quinta-feira. De acordo com o cenário do fato, possivelmente aconteceu um feminicídio seguido de suicídio”, informou o delegado Ícaro Malveira.
A polícia informou à reportagem que foram requisitadas imagens de câmeras de segurança do prédio. Além disso, os policiais identificaram que Sérgio tinha contra ele um boletim de ocorrência por violência doméstica registrado pela ex-mulher, conforme divulgado pelo portal NSC.
O casal foi encontrado morto dentro de um apartamento em um condomínio de luxo, na noite do último domingo, 15. A Polícia Militar teria informado que os corpos foram encontrados por um funcionário do empresário. Eles estavam deitados no chão, e, perto da mão do marido, foi encontrada uma arma.
O funcionário foi até o apartamento após tentar falar com o patrão e não conseguir, o que não era comum. Quando chegou à porta do imóvel, encontrou os celulares de Correa e da companheira dentro do hidrante. Ele achou estranho e chamou a irmã do patrão, que tinha uma chave reserva.
Os dois tentaram, mas não conseguiram entrar no local, pois a porta estava trancada por dentro. Como não conseguiram arrombar, foram até o apartamento do vizinho para tentar entrar pela sacada. O funcionário conseguiu passar de uma sacada para outra e, então, acionou a polícia.
Equipes das polícias Civil e Científica e do Instituto Médico Legal (IML) foram acionadas. Conforme o SBT News, vizinhos relataram às autoridades não terem ouvido nenhum disparo ou barulho de briga no local. A polícia informou à reportagem que foram requisitadas imagens de câmeras de segurança do prédio.
O casal foi visto pela última vez no sábado, 13, em um churrasco no salão de festas do condomínio com outros moradores. Imagens de câmeras registraram o momento em que ambos foram vistos descendo o elevador às 16h30. Uma hora depois, Eduarda aparece saindo do apartamento e guardando dois celulares na caixa de hidrante do corredor. Depois, não há mais registros deles no prédio.