Papa Francisco é atacado por elogiar “aqueles que dividem o pão”
Nem o Papa Francisco, representante supremo da Igreja Apostóloca de Roma escapa do ódio da extrema direita no Brasil.
O pontífice usou suas redes sociais no último domingo, 16, para elogiar aqueles que dividem o ‘pão com os famintos’.
A publicação do Sante Padre foi acompanhada pela #WorldFoodDay, contudo, o representante da Igreja Católica foi alvo de comentários agressivos feitos por brasileiros.
“Deus Todo-Poderoso abençoe abundamente aqueles que dividem o pão com pão com os famintos #WorldFoodDay”, publicou a conta do Papa Francisco.
Nos comentários, diferentes ofensas foram registradas em Tweets em português. “Que a mão poderosa de Deus caia sobre vc, esse papa não me representa. João Paulo II Papa respeitado e amado”, escreveu uma conta.
Ataques
Já outro usuário respondeu o Papa, com: “Deus me perdoe, mas o senhor não deve ser abençoado ultimamente…”
Outras contas no Twitter também aproveitaram o Tweet para pedir que o Papa se pronunciasse ‘com o que está acontecendo na Nicarágua. E que o povo Argentino está passando nas mãos do Fernandes’.
Outros perfis também responderam o Tweet com acusações: “Você disse que Deus não existe, como fica então?”, escreveu um usuário. “Igual a divisão de bens do banco do Vaticano?”, indagou outro.
Um internauta também fez questionamentos ao Papa Francisco: “O senhor em sua posição e fatura tem dividido o pão com os mais necessitados?”.
Diante dos ataques, muitos internautas rebateram as ofensas publicadas. “Senhor, perdoe aqueles que ficam cegos pelo fanatismo político e perdem todos os seus valores para seguir o seu dominador intelectual. Que as próximas gerações possam receber mais educação formal e informal para que isso não se repita”, respondeu uma conta.
Perseguições e desrespeito
Como noticiado pela imprensa e nada redes sociais, com a corrida da eleição presidencial no Brasil, o arcebispo Dom Odilo Scherer foi também alvo de comentários ofensivos no Twitter ao publicar uma reflexão sobre a atual violência política. Ele, inclusive, precisou explicar que a vestimenta vermelha não tem conexão com ideologias.
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