Outubro Rosa Tomossíntese, o exame de diagnóstico para câncer de mama que pode aumentar a detecção precoce em 30%
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O câncer de mama é um grave problema de saúde pública, sendo o tipo mais incidente em mulheres no mundo todo. No Brasil, dados de uma pesquisa recém-publicada pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que são esperados 73 mil novos casos da doença até o final de 2023.1 Essa também é a primeira causa de morte por câncer para mulheres no país, principalmente a partir dos 40 anos. 2
Embora não seja possível evitar o problema, a detecção precoce do câncer de mama aumenta a possibilidade de realizar o tratamento em estágio inicial e, portanto, oferece uma chance de cura às pacientes. A conscientização por meio de campanhas que incentivam o autoexame e a realização de exames periódicos são de extrema importância. Porém, sabe-se que cerca de 30% a 50% dos tumores não são identificados na mamografia convencional, o que pode atrasar o diagnóstico, oferecendo riscos. 3
A mamografia ainda é a ferramenta mais comum e indicada no rastreamento da doença, mas, muitas vezes, o exame pode não detectar todo o tumor. A opção de tomossíntese mamária é realizada no próprio mamógrafo, porém oferecendo imagens mais completas e detalhadas. A técnica foi desenvolvida para proporcionar melhores resultados, aumentando as chances de detecção de 25 a 30% quando comparada, de acordo com estudos recentes, à mamografia4, principalmente em casos de pacientes com mamas densas, que são mais fibrosas, suscetíveis a lesões e que podem dificultar a identificação do câncer.
Outra pesquisa publicada em junho deste ano no Journal of the American Medical Association (JAMA) defende que, nestes casos, a tomossíntese oferece vantagens sobre a mamografia, reduzindo a chance de um diagnóstico tardio. 5 Enquanto a mamografia projeta o tecido em uma única imagem, a tomossíntese utiliza o movimento para obter imagens mais detalhadas em camadas e por diversos ângulos, função semelhante ao funcionamento de um tomógrafo. 6
Exame “dois em um”
Segundo o Dr. Luciano Fernandes Chala, médico radiologista e coordenador da Comissão Técnica de Mamografia do Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR), a densidade mamária é o principal preditor de eficácia da mamografia. “Quanto mais densa a mama, menor a sensibilidade para detecção de tumores e a especificidade para separação de lesões benignas e malignas. A tomossíntese mamária é uma técnica baseada na mamografia, que reduz os efeitos do que chamamos de sobreposição tecidual, exibindo a mama em cortes e separando as camadas de tecido sobrepostas. A partir do momento em que a tomossíntese é oferecida, ela pode substituir a mamografia, justamente por já incorporá-la, como um exame ‘dois em um’”, afirma o especialista.
O Dr. Chala explica que a tomossíntese é mais eficiente na detecção de tumores invasivos pequenos e em estágio inicial quando comparada à mamografia convencional isoladamente. “A técnica também reduz os resultados falsos positivos, que sinalizam alterações indeterminadas. O processo de investigação resulta em uma reconvocação ao exame que, além de causar ansiedade às pacientes, também implica em gastos financeiros desnecessários ao sistema de saúde. A tomossíntese permite uma avaliação mais completa de uma série de lesões, confirmando detalhes mais precisos e evitando também biópsias desnecessárias”, complementa o médico radiologista.
Sobre o MAMMOMAT Revelation:
Por isso, a Siemens Healthineers, empresa líder em tecnologia médica e comprometida a oferecer a melhor jornada para os pacientes e exames de diagnósticos mais assertivos, com o intuito de oferecer o que há de melhor para a saúde de todos em qualquer lugar.
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Referências:
1 e 2: Instituto Nacional de Câncer (INCA): Conceito e Magnitude – Definição do câncer de mama e dados de incidência e mortalidade no Brasil. Disponível em: link. Acesso em 5 out. 2023.
3: Andersson, Ingvar; Ikeda, Debra M. et al. (2008). Breast tomosynthesis and digital mammography: a comparison of breast cancer visibility and BIRADS classification in a population of cancers with subtle mammographic findings. Eur. Radiol. 18. p. 2817.
4: Aase HS, Holen ÅS, Pedersen K, Houssami N, Haldorsen IS, Sebuødegård S, et al. A randomized controlled trial of digital breast tomosynthesis versus digital mammography in population-based screening in Bergen: interim analysis of performance indicators from the To-Be trial. Eur Radiol [Internet]. 2019 Mar 29;29(3):1175–86. Disponível em: link. Acesso em 16 out. 2023.
5 e 6: Association of Screening With Digital Breast Tomosynthesis vs Digital Mammography With Risk of Interval Invasive and Advanced Breast Cancer. Disponível em: link. Acesso em 16 out. 2023.
Sobre a Siemens Healthineers
A Siemens Healthineers AG (listada em Frankfurt, Alemanha: SHL) inova em avanços para a saúde. Para todos. Em todas as partes. Como uma empresa líder em tecnologia médica com sede em Erlangen, Alemanha, a Siemens Healthineers e suas regionais estão continuamente desenvolvendo seu portfólio de produtos e serviços, com aplicativos baseados em Inteligência Artificial e ofertas digitais, desempenhando um papel cada vez mais importante na próxima geração de tecnologias médicas. Essas novas aplicações irão aprimorar a base da empresa em diagnósticos in vitro, terapia guiada por imagem, diagnósticos in vivo e cuidados inovadores no combate ao câncer. A Siemens Healthineers também oferece uma gama de serviços e soluções para aprimorar a capacidade dos provedores de saúde de fornecer cuidados de alta qualidade e eficientes. No ano fiscal de 2022, encerrado em 30 de setembro, a Siemens Healthineers que tem aproximadamente 69.500 funcionários em todo o mundo, gerou receita de € 21.7 bilhões e EBIT ajustado de € 3.7 bilhões. Mais informações estão disponíveis no site da Siemens Healthineers.
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