Obreiro de igreja no Rio é preso suspeito de estuprar crianças Leia mais em: https://veja.abril.com.br/brasil/obreiro-de-igreja-no-rio-e-preso-suspeito-de-estuprar-criancas/
Vítimas teriam sido aliciadas na entidade da qual eles faziam parte. Líder da Igreja Pentecostal Tempo de Avivamento disse que o obreiro foi expulso
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Marcus Vinícius Andrade de Souza foi preso em casa
O obreiro de uma igreja na Vila Aliança, em Bangu, Zona Oeste do Rio de Janeiro, foi preso na manhã da segunda-feira,10 , na Vila Kennedy, por suspeita de abusar sexualmente de duas meninas de 11 e 13 anos no ano passado. As vítimas teriam sido aliciadas na entidade.
Segundo a 34ª DP (Bangu), o crime já vinha sendo praticado por Marcus Vinícius Andrade de Souza — que era responsável por uma escolinha dentro da Igreja Pentecostal Tempo de Avivamento (IPTA) — há pelo menos 2 anos e, de acordo com os investigadores, os chefes da denominação teriam tentado evitar que o caso viesse à tona.
Um dos abusos foi descoberto após o homem mandar áudios para uma das vítimas — a menina de 11 anos — pedindo fotos e vídeos íntimos da menina. Segundo a polícia, os pais da menor teriam procurado a igreja, que tentou dissuadi-los de denunciar o caso na delegacia. Entretanto, a família da menor foi à 34ª DP (Bangu) e fez um registro de ocorrência.
Na sexta (7), a família de uma nova vítima foi à delegacia e registrou um boletim de ocorrência. No último sábado (8), a Polícia Civil pediu à Justiça do RJ um mandado de prisão preventiva contra o homem e foi aceito. A juíza Nathalia Calil Miguel Magluta, do Plantão Judiciário, expediu um mandado, que foi cumprido nesta segunda.
Em uma rede social, o líder da Igreja Pentecostal Tempo de Avivamento (IPTA), o pastor Juan Marco, afirmou que a direção “não compactua com nenhum tipo de dano indevido a membros ou a nenhuma pessoa que entra na congregação”.
Ainda de acordo com a instituição, “a única pessoa envolvida não se encontra mais no corpo de obreiros e foi excluída”. O líder religioso disse ainda que “tem tentado dar todo suporte jurídico, emocional e psicológico” à vítima e seus familiares.
O homem vai responder por estupro e estupro de vulnerável, além de aliciamento de menor.
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