Brasil se consagra como o país do skate nas Olimpíadas de Paris

Brasil se consagra como o país do skate nas Olimpíadas de Paris

As duas medalhas de bronze conquistada por Japinha e a Fadinha Rayssa colocam o Brasil no skate mundial. O esporte vem se torando muito popular no país com grandes nomes mundiais. Com a medalha de prata de Augusto Akio, o japinha, o Brasil cravou dois nomes como os melhores skatistas em suas faixa etárias.

Augusto Akio, o Japinha, é bronze no skate park! E a medalha do brasileiro nas Olimpíadas de Paris esquentou a temperatura nas redes sociais. Os brasileiros vibraram, lembraram de Charlie Brown Jr e comemoraram muito afinal, somos o “país do skate”.

Competindo com mais dois brasileiros e com o medalhista de ouro Keegam Palmer, da Austrália, Augusto Akio, o Japinha, fez a terceira melhor pontuação e ganhou a medalha de bronze na modalidade Skate Park nos Jogos Olímpicos de Paris.

Japinha cravou 91,85 na Arena La Concorde. Outro brasileiro, Pedro Barros, medalha de prata em Tóquio, terminou em quarto lugar com apenas 20 décimos atrás do companheiro. Também representado o Brasil, Luigi Cini ficou em sétimo, com 76,89 pontos.

O skatista brasileiro fez uma prova de recuperação após passar pelas eliminatórias em oitava posição, com 88,98, recuperando-se na final e melhorando sua pontuação, o que garantiu um lugar no pódio.

A medalha de ouro ficou com o australiano Keegan Palmer, que conquistou o bicampeonato olímpico somando 93,11 pontos na primeira volta. A medalha de prata foi para o norte-americano Tom Schaar, que marcou 92,23 na segunda volta.

Foi a segunda vez que o skate faz parte dos Jogos Olímpicos e nas duas edições o Brasil teve três atletas disputando a final. Em Tóquio (2020), Pedro Barros levou a medalha de prata no skate park e os dois outros brasileiros, Luiz Francisco e Pedro Quintas, ficaram em 4º e 8º lugar, respectivamente.

Rayssa Leal se torna a mais nova a conquistar medalhas em Olimpíadas diferentes

A brasileira Rayssa Leal quebrou mais um recorde para o esporte olímpico mundial. Com o bronze conquistado deste domingo, em Paris, se tornou a mais jovem da história, entre homens e mulheres, a ir ao podio em duas Olimpíadas diferentes.
Prata em Tóquio 2021 com 13 anos, ela voltou ao pódio em Paris com 16 anos, seis meses e 24 dias. Assim, quebrou a marca que era de Dorothy Poynton-Hill, dos EUA, que conseguiu prata em Amsterdã 1928, e foi ouro em Los Angeles 1932, quando tinha 17 anos e 26 dias.

Neste domingo, Rayssa passou por apuros até alcançar o pódio. Ainda nas eliminatórias, depois de duas voltas aquém da própria capacidade, a brasileira precisou buscar um lugar entre as oito finalistas da disputa.

Na decisão, a brasileira cometeu erros nas duas voltas e teve como nova máxima 71.66 e também caiu na primeira manobra.

A reação para a medalha veio a partir da segunda manobra, com 92.88, nota que recolocou Rayssa na disputa pelo pódio. Com mais um 88.83 na última rotação, a brasileira conseguiu um lugar entre as três melhores das Olimpíadas pela segunda edição seguida.

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