O drama da bela modelo Eloisa Fontes: o conto de fadas que desmoronou
Um caso chamou a atenção da mídia brasileira essa semana, quando agentes da Operação Ipanema Presente localizaram a modelo alagoana Eloísa Pinto Fontes, 26 anos, apreendida no Morro do Cantagalo, desorientada. Eloísa estava sem dar notícias a familiares e amigos por vários meses. Ela foi encaminhada para o Instituto Municipal Philippe Pinel, na Urca, também na Zona Sul, onde passou por uma avaliação psiquiátrica e, segundo familiares será internada em uma clínica particular.
Segundo pessoas próximas, Eloisa diz estar feliz em viver nas ruas e catar latinhas para sobreviver. O transtorno psicológico associado ao consumo de drogas pode ser o causador da desorientação e teimosia em viver perambulando pelas ruas.
A saga de Eloisa Fontes é o retrato do quanto é perigoso a associação de problemas psicológicos com o uso de drogas e a falta de assistência das agências internacionais de modelo, que no contrato de trabalho não se obriga a oferecer qualquer apoio médico as suas contratadas.
Desaparecida desde 2019
Eloisa Fontes Birleanu foi dada como desaparecida desde o dia 04 de junho do ano passado. quando saiu da agência de modelos Marylin, na Union Square, para ir ao Consulado Brasileiro. Um rapaz afirmou na época que “ela estava bastante agitada e confusa mentalmente”. Ela teria ido ao Consulado para tirar um passaporte novo, pois havia perdido sua bolsa com todos os documentos.
Início dos problemas mentais
Em junho de 2019, de acordo com os familiares, Eloisa foi encontrada vagando em uma rua de White Plains, cidade que fica a cerca de 30 minutos de trem do centro de Manhattan, em Nova York. Na ocasião, ela estava há cinco dias desaparecida. Depois disso, sumiu novamente durante alguns períodos. Recindido o contrato, retornou para a cidade natal, Piranhas, pequeno município de Alagoas.
Se mudou para o Rio, sem avisa a família, mas sem trabalhos como modelo, a jovem passou a ser vista e comunidades como Cidade de Deus e Jacarezinho. Desta última, só saiu em agosto, quando foi internada em um novo surto no Hospital municipal Lourenço Jorge, na Barra, e em seguida transferida para o Hospital Jurandyr Manfredini, em Curicica. O já ex-namorado conseguiu fazer contato com a família, que pediu ajuda a Francisco Assis, único conhecido que tinham no Rio.
“Acolhi a mãe dela, que veio quando soube da internação. Uma mulher muito simples, que vive num sítio em Piranhas, no interior de Alagoas. Estava desesperada”, conta Assis, que só então conheceu a história da ex-modelo.
No começo de setembro, depois de um ano sem contato com nenhum parente, Eloisa reencontrou a mãe e chegou a ser levada para a casa de uma irmã, em Minas Gerais. Mas a ex-modelo fugiu de volta para o Rio de Janeiro e passou a viver dentro do Morro do Cantagalo, na Zona Sul do Rio, já em situação de rua. Deixou a comunidade na última terça, quando foi resgatada pela equipe da Operação Ipanema Presente e internada no Instituto Municipal Philippe Pinel, em Botafogo. Quando ela estiver em condições de sair, a família vem de Alagoas. Por enquanto, estão todos sofrendo muito. É uma situação muito difícil , relatou o amigo da família.
Sem trabalho e vivendo nas ruas
Sem trabalhos como modelo, a jovem passou a ser vista e comunidades como Cidade de Deus e Jacarezinho. Desta última, só saiu em agosto, quando foi internada em um novo surto no Hospital municipal Lourenço Jorge, na Barra, e em seguida transferida para o Hospital Jurandyr Manfredini, em Curicica. O já ex-namorado conseguiu fazer contato com a família, que pediu ajuda a Francisco Assis, único conhecido que tinham no Rio.
Acolhi a mãe dela, que veio quando soube da internação. Uma mulher muito simples, que vive num sítio em Piranhas, no interior de Alagoas. Estava desesperada, conta Assis, que só então conheceu a história da ex-modelo.
No começo de setembro, depois de um ano sem contato com nenhum parente, Eloisa reencontrou a mãe e chegou a ser levada para a casa de uma irmã, em Minas Gerais. Mas a ex-modelo fugiu de volta para o Rio de Janeiro e passou a viver dentro do Morro do Cantagalo, na Zona Sul do Rio, já em situação de rua.
Eloisa era a concretização do sonho de muitas meninas
Contrato com agência internacional, campanhas para marcas famosas como Dolce & Gabbana, desfiles pelo mundo e capas para revistas conceituadas como “Elle”, “Grazia” e “Glamour”. A carreira da modelo Eloisa Fontes foi a realização de um sonho comum a muitas meninas, que se lançam na profissão. Tudo parecia um conto de fadas, mas as drogas aliadas a instabilidades emocionais colocaram a jovem em situação de rua.
Drama nas ruas
Um amigo de Eloisa, que dividiu apartamento com a modelo após a chegada dela de Nova York, foi quem ajudou a polícia a localizá-la. Segundo ele, não é a primeira vez que Eloisa tem surto emocional. O primeiro deles aconteceu em Nova York, o que fez com que Eloisa Pinto perdesse o contrato com a agencia que a representava no EUA.
Doença em 2019
O diagnóstico da modelo é de transtorno bipolar, mas o uso de drogas pode ter agravado o seu quadro. A modelo, quando fugiu do apart hotel na Barra onde viveu com o namorado, seguiu para a cidade de Deus e para a favela do Jacarezinho, onde foi encontrada perambulando pela cracolândia.
Segundo surto em 2020
Na virada do ano, decidiu se mudar para o Rio, sem comunicar a família. A princípio, dividiu com um amigo um apartamento em Copacabana e vivia uma vida normal, mesmo sem contato com os parentes.
Em pouco tempo, iniciou um namoro com um morador da Barra da Tijuca, para onde se mudou. A lua de mel duraria apenas quatro meses. De acordo com Francisco Assis, amigo de Eloisa, o comportamento da alagoana mudou rapidamente, e ela começou a apresentar instabilidades, o que levou ao fim do relacionamento.
Biografia
Nascida em uma cidade pequena no interior de Alagoas, Eloísa deixou oito irmãos no Brasil para tentar uma carreira como modelo no exterior. A jovem estava morando os Estados Unidos desde fevereiro do ano passado. Assinou contrato com agência internacional fez campanhas para marcas famosas como Dolce & Gabbana, desfiles pelo mundo e foi capa para revistas conceituadas como “Elle”, “Grazia” e “Glamour”.
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