Mortalidade por acidentes de transporte volta a subir nos últimos 4 anos
- Boa Vista (26,7), Palmas (25,9) e Cuiabá (19,6) lideram capitais com maiores taxas de mortes por transportes
- As menores taxas de mortalidade foram registradas em São Paulo (3,6), Salvador (5,1) e Natal (7,1), segundo dados obtidos do Observatório da Saúde Pública, plataforma Umane
- O número de mortes por acidentes de transportes cresceu 6% no país entre 2019 e 2022
Dados: DATASUS – SIM disponíveis no Observatório da Saúde Pública (OSP), da Umane
Boa Vista é a capital brasileira com maior taxa de mortalidade por acidentes de trânsito, com um índice de 26,7 a cada 100 mil habitantes no ano de 2022. Ela é seguida pela capital do Tocantins, Palmas, que tem a taxa de 25,9, e Cuiabá com 19,6 a cada 100 mil habitantes.
Na outra ponta, as capitais que registraram as menores taxas de mortalidade no trânsito em 2022 foram São Paulo (3,6), Salvador (5,1) e Natal (7,1).
Historicamente, no Brasil, as maiores vítimas de acidentes de transportes são os homens. Em 2022 eles representaram 83% dos mortos. No recorte racial, no mesmo ano, a maioria foi de pessoas negras (pretas e pardas), totalizando 20.743 (60%) das 34.892 mortes. Já a faixa etária que mais morre no trânsito é a de 25 a 34 anos, totalizando em 2022 6.991 mortes (20%).
OSP
O Observatório da Saúde Pública (OSP) é uma plataforma desenvolvida pela Umane que reúne dados, análises e pesquisas sobre saúde no Brasil de forma gratuita e de fácil acesso, com o objetivo de contribuir de facilitar o acesso a dados e contribuir para a tomada de decisões de profissionais de saúde, pesquisadores e gestores públicos, expandindo o acesso a informações de saúde confiáveis. Saiba como navegar no Observatório aqui.
Sobre a Umane
A Umane é uma organização da sociedade civil, independente, isenta e sem fins lucrativos que apoia iniciativas no âmbito da saúde pública com o objetivo de contribuir para um Sistema Único de Saúde (SUS) mais resolutivo e de melhorar a qualidade de vida das pessoas que vivem no Brasil. Em 2023, a Umane apoiou 19 projetos, realizados de forma colaborativa com 53 parceiros, entre diversos setores da saúde, da sociedade civil e do poder público.
A atuação da Umane se dá por meio de três programas: o de Atenção Integral às Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), com iniciativas de controle dos fatores de risco, rastreamento, ampliação do acesso à saúde e ao monitoramento dos fatores de risco na Atenção Primária à Saúde; o Fortalecimento da Atenção Primária à Saúde (APS) como ordenadora do cuidado no SUS, por meio do apoio a iniciativas que visem melhorias operacionais, de produtividade de equipes, de integração de serviços e da incorporação de novas tecnologias ao sistema de saúde e o programa Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente, financiando programas que acompanhem e monitorem desfechos desfavoráveis durante a gestação e as condições de saúde de crianças e adolescentes no contexto das Doenças Crônicas Não Transmissíveis e dos fatores de risco.
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