Morre fundador do badalado restaurante Maní, em São Paulo

O chef espanhol Daniel Redondo, um dos fundadores do premiado restaurante Maní, morreu aos 46 anos após um acidente automobilístico. Redondo foi casado com a chef Helena Rizzo, com quem fundou o Maní. O chefe deixou a sociedade em 2016 e o casal se separou em 2017.

“Acordei hoje com a triste notícia da partida do Dani, meu velho parceiro de vida e de trabalho. Não nos falávamos há muitos anos… desde nossa separação. Passamos por muitas juntos…momentos incríveis e difíceis, de construção e aprendizagens… Dono de um coração gigante e generoso, sem ele o Mani não seria o que é hoje! Onde quer que você esteja, todo meu amor e gratidão pelas coisas boas que vivemos juntos”, escreveu a chef nas redes sociais.

A equipe do restaurante fundado por Redondo e Helena também publicou uma nota de pesar na manhã deste sábado.

“Recebemos esta manhã a triste notícia de que o chef Daniel Redondo partiu. Talentoso, compenetrado, técnico, rigoroso e, às vezes, até um pouco ranzinza, porém adorável, doce e querido. Sem ele, não haveria o Maní. Não ao menos da maneira como o restaurante foi pensado, há quase 18 anos. Dividiu por 11 anos o comando da cozinha com Helena, sua ex-companheira. Juntos, escreveram um capítulo importante na história da gastronomia brasileira até sua saída da sociedade, em 2017. Descanse em paz, Dani, querido. Aos familiares, nosso pesar e todo sentimento.”

Sobre o Restaurante Maní

Aberto há exatos 21 anos, o Maní ainda tem como sócios a apresentadora Fernanda Lima, amiga de longa data de Helena, o empresário Pedro Paulo Diniz, Giovana Baggio e Rafael Lima. “Daniel esteve conosco por todos esses anos e ajudou a construir uma parte importante do que hoje somos. Agradecemos a ele e desejamos muita sorte e sucesso em sua nova jornada”, anunciou o grupo em comunicado oficial.

O Maní vigorou na lista organizada pela revista britânica “The Restaurant” como um dos melhores restaurantes do mundo, ocupando a 36ª posição em 2014; 41ª posição em 2015 e 51º lugar em 2016. A mesma revista elegeu Helena a melhor chef do mundo em 2006.