Médica que cortou pênis do ex morre ao infartar no velório da mãe
Conhecida por ter decepado o pênis do noivo, a médica Myriam Priscila de Rezende Castro, 43 anos, morreu esta semana no Vale do Paraíba após sofrer um infarto durante o velório da mãe. Ela sofreu o ataque cardíaco no último fim de semana, em Campos do Jordão, enquanto velava a mãe, e foi hospitalizada. No entanto, ela não resistiu e morreu na noite de quarta-feira (3).
Uma irmã de Myriam, que vive no exterior, veio ao Brasil para o velório da mãe e acabou sendo também responsável pela cremação da médica, no Cemitério Parque das Flores, em São José dos Campos, nesta quinta-feira (4).
Além de ter decepado o pênis do noivo em 2002, Myriam também já havia sido acusada, em 2022, de torturar o marido e os filhos, além de maltratar animais em Tremembé.
Relacionamentos conturbados
Pelo menos dois relacionamentos da médica a levaram à Justiça.
O caso de maior repercussão aconteceu em 2002, quando a mulher, ainda com 21 anos, contratou três pessoas para cortarem o pênis do ex-noivo em Minas Gerais.
Como aconteceu?
A médica cometeu o crime após o homem romper o relacionamento dias antes do casamento. Além de mandar cortar o pênis do homem, ela ainda colocou fogo no carro e na casa da vítima.
Myriam, que atendia em São José, Guaratinguetá e Lorena, foi condenada a seis anos de prisão por ter mandado decepar o pênis do noivo em 2002, após ele terminar com ela dias antes do casamento. À época, Myriam tinha 21 anos e contratou três pessoas para cometerem o crime, na cidade de Barbacena, em Minas Gerais. Além de cortar o pênis do noivo, ela pôs fogo no carro e na casa da vítima.
O caso se arrastou por anos e a médica foi condenada em 2013, a seis anos de prisão. A maior parte da pena ela cumpriu em prisão domiciliar, depois de dar à luz a gêmeos. A pena foi totalmente cumprida. Além desse caso, a médica respondeU por uma tentativa de homicídio contra uma mulher, também em Barbacena.
Torturou o marido
Em 2022, Myriam foi acusada de torturar o marido e maltratar os filhos e animais. Ela respondeu por lesão corporal, tortura, maus-tratos a animais, matar espécies da fauna nativa. Na casa dela, a polícia também encontrou uma idosa que vivia com a família, em péssimas condições. Por isso, a médica também respondeu por ferir o estatuto do idoso.
Myriam teve a casa invadida pela Polícia Civil, no dia 2 de fevereiro de 2022, após denúncias de que a suspeita torturava o próprio marido. Ao chegar no local, os policiais encontraram animais congelados na mesma geladeira onde ficava a comida e outros 15 em situação de maus-tratos.
Além disso, seus filhos, duas crianças gêmeas de seis anos, tinham ferimentos pelo corpo e o marido da mulher, um estudante de medicina veterinária de 29 anos à época, tinha ferimentos na cabeça. Porém, seu marido não quis prestar queixa e disse que o caso “é um mal entendido”. As crianças foram acolhidas pelo Conselho Tutelar e os animais recolhidos pela Polícia Ambiental.
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