Marco Nanini cai em apresentação de ‘Traidor’ e peça tem sessão cancelada

Marco Nanini cai em apresentação de ‘Traidor’ e peça tem sessão cancelada

 

O veterano e talentoso ator Marco Nanini, 75 anos, caiu no palco no último sábado, 19, durante a estreia de “Traidor”, espetáculo dirigido por Gerald Thomas no teatro do Sesc Vila Mariana, em São Paulo. A peça foi interrompida por cerca de 20 minutos para que Nanini recebesse atendimento médico.

 

O ator machucou o nariz e após ser atendido por paramédicos voltou ao palco para terminar a apresentação. Nanini foi ovacionado pelo público, que havia se assustado com sua queda em cena.

 


A informação foi compartilhada pelo diretor Gerald Thomas, no Instagram, no dia seguinte. Além de revelar tudo, Thomas elogiou a postura de artista, o chamando de herói.

“Nanini foi um herói ontem a noite. Apesar de ter caído no palco e machucado o nariz profundamente (foi atendido por paramédicos por mais de 20 minutos enquanto sangrava profundamente), voltou a cena e terminou lindamente o espetáculo”, relatou o diretor.

Sobre a peça

Quase duas décadas depois, o encontro desses dois ícones do teatro brasileiro vai resultar em mais um espetáculo: ‘TRAIDOR’, com estreia marcada para 16 de novembro no Sesc Vila Mariana, em São Paulo. Produzido por Fernando Libonati, o novo trabalho foi sendo criado ao longo do último ano, a partir de uma intensa troca de mensagens entre o trio formado por Nanini, Gerald e Libonati.

Entre as duas montagens, o mundo sofreu transformações irreversíveis, como o trauma pós-pandêmico, a incontornável revolução digital com suas inteligências artificiais, o virtual substituindo o mundo real e a ruptura democrática sofrida em diversas escalas mundo afora. O texto de ‘TRAIDOR’ foi criado sob influência deste caldeirão contemporâneo, no estilo que consagrou Gerald Thomas.

E o ponto de partida foi justamente o espetáculo anterior, que é retomado e citado em algumas cenas, ainda que todo o mote agora seja outro. Desta vez, Nanini está isolado em uma ilha, é acusado de algo que ele não cometeu e dialoga com a própria consciência, com seus fantasmas e suas reflexões sobre o passado, o presente e o futuro. É como se toda a ação se passasse dentro de sua cabeça.

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