Mãe e padrasto são presos por morte de menino de 3 anos
Um casal foi preso em flagrante no Tanque, na Zona Oeste do Rio, após a morte de um menino de 3 anos. O menino foi levado com diversas lesões para o Centro Municipal de Saúde Jorge Bandeira de Mello, que fica na Avenida Geremário Dantas, em Jacarepaguá. Ele já deu entrada na unidade de saúde em parada cardiorrespiratória e não resistiu. Casal praticou crime contra uma criança de 3 anos.
Suspeita de abuso sexual
Daniel Alves Brasil e Laryssa Bezerra Aguiar, padrastro e a mãe da criança, respectivamente, foram presos nessa quinta-feira, 12, por tortura com resultado morte, sem direito à fiança.
Os médicos tentaram a criança durante 30 minutos, mas, apesar da tentativa de socorro, o menino não resistiu. Há ainda a suspeita de abuso sexual.
De acordo com uma vizinha da criança de 3 anos que morreu após agressões na Zona Oeste do Rio, era comum ouvir gritos do menino. Segundo ela, a criança também ficava trancada e passava dias sem comparecer a creche.
A criança morreu nessa quinta-feira (12/9) depois de sofrer uma parada cardiorrespiratória. O menino chegou a ser levado ao hospital, com diversas lesões e hematomas, mas não resistiu. Segundo a equipe médica e a polícia, também há a suspeita de abuso sexual, já que foi constatado um alargamento do ânus.
Daniel Alves Brasil e Laryssa Bezerra Aguiar, padrasto e a mãe da criança, respectivamente, foram presos em flagrante, nessa quinta-feira (12/9), por tortura com resultado morte, sem direito à fiança.
Argumentou afogamento
Foi a vizinha quem viu que o menino estava desmaiado e gritou com o padrasto. Em uma tentativa de argumentar, Daniel Alves Brasil disse que o garoto tinha se afogado em uma bacia enquanto tomava banho.
De acordo com a mulher, ela disse ainda que já tinha visto o suspeito beijar a boca da criança. Segundo os depoimentos, a mulher sabia das agressões e nada fazia.
Diversas lesões
Ao dar entrada no hospital, o menino tinha marcas roxas na cabeça, na mandíbula e na virilha, lesões no queixo, além do ânus dilatado. Os médicos tentaram ressuscitá-lo durante 30 minutos, mas não foi possível.
Um exame de corpo delito será feito no Instituto Médico Legal para determinar a causa da morte.
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