Jantar marcou lançamento da Academia Multidisciplinar de Endometriose
A ginecologista Emilly Serapião e o cirurgião do aparelho digestivo Leonardo Landim – ambos do Itaigara Memorial e com experiência de mais de 20 anos no tratamento da Endometriose – promoveram na última quarta-feira (15/03), um jantar intimista para 30 médicos convidados, no Bistrô Trapiche Adega. O encontro marcou o lançamento da Academia Multidisciplinar de Endometriose (AME), um novo serviço do Itaigara Memorial com uma abordagem inovadora para detectar e tratar a Endometriose de uma forma integral
“A endometriose pode prejudicar severamente o dia a dia da mulher. Estamos falando de 10% a 15% de mulheres em idade reprodutiva que podem ser atingidas por essa doença sendo que há 30% de chance delas ficarem estéreis. É uma satisfação imensa ajudá-las a reescrever suas histórias. Não posso deixar de agradecer ao Itaigara Memorial por ter acolhido o nosso projeto e pela longa parceria nessa jornada”, disse Emilly Serapião. A gerente de relacionamento do Itaigara Memorial, Fabiana Amoedo, reforçou a importância de trazer esse novo serviço para as pacientes que sofrem com a Endometriose. “Para o Itaigara Memorial, que já oferecia todo o suporte de atendimentos clínicos e cirurgias no Hospital Dia, poder reunir diversas especialidades em um serviço multidisciplinar focado no tratamento exclusivo dessa doença tão recorrente é muito importante e de grande relevância para os nossos pacientes “, afirma.
Liderada pelos médicos Emilly Serapião e Leonardo Landim, a equipe da AME é composta ainda pela médica da dor Anita Rocha (Itaigara Memorial Clínica da Dor), pela radiologista Sherty Venegas (especializada em ultrassom de Endometriose), pela fisioterapeuta pélvica Maria Luíza Veiga (Itaigara Memorial Clínica da Dor), pela nutricionista Lilian Cunha (nutrição na Endometriose), pela urologista Bianca Macedo (Itaigara Memorial Urologia), pela gastroenterologista Marília Muricy (Itaigara Memorial Gastro-Hepato Endoscopia/Colonoscopia), pela psicóloga Flávia Azaro e pelo Radiologista João Ricardo Maltez de Almeida (especializado em Ressonância em Endometriose da Clínica CAM).
“Se não for tratada adequadamente, a doença pode causar infertilidade, com possibilidade até de outras consequências clínicas graves. Deixamos aqui o nosso alerta para a mulher não banalizar a dor e procurar ajuda de um profissional. Sentir dor não é normal “, finaliza Leonardo Landim. Países como Estados Unidos e França já reconhecem a importância epidemiológica da doença e anunciaram importantes investimentos em pesquisas para melhor entender a doença, suas origens e possíveis novos tratamentos.
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