Jaguaquara: Ilê Axé Ojó Niré promove projetos socioculturais para combater o racismo religioso

Jaguaquara: Ilê Axé Ojó Niré promove projetos socioculturais para combater o racismo religioso

 


Localizado na região do Vale do Jiquiriçá, o terreiro de candomblé abre suas portas para se aproximar da comunidade local e quebrar preconceitos.

 


Durante os meses de maio e junho, o Ilê Axé Ojó Niré, localizado em Jaguaquara, realizou duas oficinas, uma de confecção de esteiras de tabôa e outra de máscaras africanas. Além disso, integrantes do templo religioso estão produzindo três curtas-metragens sobre a religião de matriz africana e suas influências na construção da identidade do povo jaguaquarense.

 


A oficina de confecção de esteiras de taboa, que aconteceu entre os dias 09 e 10 de março e 18 e 19 de abril, foi ministrada por Rosângela de Jesus Costa, conhecida como Rosa. Já a oficina de máscaras africanas foi ofertada por Aline Gomes, artista de Salvador. Nos próximos meses, vamos lançar
três filmes, que estão em processo de finalização: “Jaguaquara tem Axé”, “Quem é de Axé diz que é” e “Bairro da Casca”. Todas as produções audiovisuais têm direção de Robson de Santos, mais conhecido como Pai Binho de Ogum, e Iuri Henrique.

 


Além de democratizar o acesso à cultura e oferecer oficinas de capacitação para a comunidade, o Ilê Axé Ojó Niré quer ampliar o diálogo com a população de Jaguaquara, para que conheçam e entendam a importância das religiões afro-brasileiras na construção da identidade da população localizada no sudoeste da Bahia.

 


Dessa forma, queremos combater o racismo religioso e ressignificar o espaço sagrado como um ambiente de resistência contra todas as formas de opressão. “A gente não pede tolerância, a gente pede respeito, respeito pela liberdade de expressão, respeito pela liberdade de escolha, pelo viver a nossa religiosidade” destaca
Pai Binho de Ogum.

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