Inverno será quente no Brasil e meteorologistas preveem temperaturas acima do normal
- As maiores anomalias de temperaturas são esperadas para a região Centro-Oeste e algumas áreas vizinhas, como Mato Grosso, Goiás, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Paraná e São Paulo
- Novos recordes de temperaturas sazonais de inverno são previstos em Belém, São Luís e Campo Grande
- Não haverá chuvas em quase todo o país, exceto no norte de Roraima e Amapá, além do leste do país
Faltam poucos dias para o início do inverno no Brasil, mas as altas temperaturas e ausência de chuva devem permanecer em todo o país. Para ajudar todos a se prepararem para a chegada oficial da estação no dia 21 de junho, especialistas da Meteum, uma plataforma de previsão do tempo com inteligência artificial, analisou as principais cidades do país e revela o que esperar nas próximas semanas.
Em todos os estados do país, as normas sazonais de temperatura serão excedidas, e somente no Rio Grande do Sul a anomalia térmica será insignificante. O desvio da média plurianual está previsto para ser de +0,4°C (16,1°C) em Porto Alegre. Isso provavelmente está relacionado às inundações em larga escala em maio na região. Como grandes áreas ainda estão submersas, elas não aquecem muito, e, assim, liberam menos calor para as camadas mais baixas da atmosfera.
Em outros estados, são esperadas excedências significativas nas temperaturas típicas do inverno. Os meteorologistas da Meteum acreditam que as maiores anomalias serão registradas na região Centro-Oeste e algumas áreas vizinhas: em Mato Grosso, Goiás, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Paraná e São Paulo. Novos recordes de temperaturas sazonais de inverno são previstos em Belém, São Luís e Campo Grande. Portanto, o inverno de 2024 será anormalmente quente em todo o Brasil, exceto em Porto Alegre e seus arredores.
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Em comparação a 2023, o inverno será mais quente nos estados centrais do Brasil e um pouco mais frio no Norte e no extremo sul do país.
Para o inverno, nas maiores cidades do país, as temperaturas médias mensais serão significativamente mais altas do que o normal. Por exemplo, em Fortaleza, Manaus, Belém e São Luís, em julho, o mês mais frio do ano, as temperaturas médias em 31 dias chegarão a 27-28°C. Espera-se que, em Belém, os meses de julho, agosto e setembro sejam os mais quentes dos últimos 30 anos.
Chuvas
Não haverá chuva na maior parte do país, exceto no norte de Roraima e Amapá, bem como na região leste do país. A precipitação ficará abaixo da média plurianual em todas as principais cidades, exceto Recife. Por exemplo, em Brasília e Goiânia, a precipitação será três vezes menor do que o normal, e em Belo Horizonte e Campo Grande – duas vezes menor.
Em comparação com 2023, o inverno brasileiro será mais chuvoso em um terço das capitais: Salvador, Fortaleza, Curitiba, Manaus, Recife, Belém, São Luís e São Paulo. Por exemplo, em Manaus, após um ano extremamente seco de 2023, espera-se três vezes mais chuva – até 300 mm. Ao contrário, no Planalto Brasileiro, são previstas condições mais secas. Os meteorologistas também acreditam que no Rio Grande do Sul e em Porto Alegre haverá 1,5 vez menos chuva do que no ano passado – cerca de 400 mm.
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O mês mais chuvoso para a maioria das cidades será setembro. Durante este período, a precipitação máxima sazonal é esperada em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Manaus, Belo Horizonte, Curitiba, Goiânia, Porto Alegre e Campo Grande. Julho será o mais chuvoso apenas para a costa atlântica no norte e nordeste do país. Na parte central do país – Brasília, Belo Horizonte e Goiânia – julho não deve ter dias com precipitação. Também estará seco (até 7 mm) na vizinha Campo Grande.
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