Instituto Justiça Delas se une ao Samba Brasil Belém para lançar campanha de empoderamento feminino na Ilha do Marajó Projeto “Mãos que criam, futuros que florescem” visa garantir liberdade econômica para 150 mulheres marajoaras

Instituto Justiça Delas se une ao Samba Brasil Belém para lançar campanha de empoderamento feminino na Ilha do Marajó Projeto “Mãos que criam, futuros que florescem” visa garantir liberdade econômica para 150 mulheres marajoaras

O Instituto Justiça Delas (IJD) firmou parceria com o Samba Brasil Belém para lançar o projeto “Mãos que criam, futuros que florescem”, campanha de arrecadação que visa ao empoderamento econômico de mulheres da Ilha do Marajó, no Pará. O evento, que será realizado no próximo sábado, dia 5 de abril, contará com a apresentação dos grupos Menos é Mais, Kamisa 10 e Revelação, e, por meio de cartazes no local do show e divulgação nas redes sociais, disponibilizará a chave PIX do projeto, via QR Code e e-mail (institutojustica.delas@gmail.com), para os interessados em contribuir com a campanha.

Com aproximadamente 3 mil ilhas e ilhotas, a região da Ilha de Marajó é o maior arquipélago flúvio-marítimo do planeta, com deslocamentos que podem durar de 3 a 30 horas. A região contrasta riquezas naturais e culturais a um isolamento geográfico que prejudica e interrompe a vida de mulheres e meninas marajoaras. De acordo com dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em 2024, foram relatados 763 casos de violências sexuais cometidas contra crianças menores de 14 anos e estavam em andamento 2.438 processos de violência doméstica.

Diante deste cenário, a campanha tem como objetivo a arrecadação de kits para a formação de 150 mulheres marajoadas das cidades de Portel, Breves e Melgaço, por meio de oficinas de artesanato sustentável, gastronomia amazônica e empreendedorismo, oferecendo a essas mulheres conhecimento, renda e autonomia.

“Em um contexto de obstáculos geográficos e sociais, buscamos estimular as potencialidades dessas mulheres para que, através do acesso à subsistência financeira, consigam alcançar acima de tudo, liberdade”, comenta Isabelle Faria, uma das diretoras do Instituto Justiça Delas, ao lado de Rebeca Servaes e Bianca Alves.

O projeto “Mãos que criam, futuros que florescem” é uma realização do Instituto Justiça Delas (IJD), em parceria com o Projeto ÁguaFlor: minha floresta, meu quintal, do Instituto Federal do Pará – Campus Breves (IFPA), articulação da Promotoria de Justiça de Portel (Ministério Público do Estado do Pará), e apoio das produtoras D&E Music e Padrão Roma.

 

CHAVE PIX

institutojustica.delas@gmail.com

 

REALIZAÇÃO

Instituto Justiça Delas

Promotoria de Justiça de Portel (Ministério Público do Estado do Pará)

ÁguaFlor: minha floresta, meu quintal

Instituto Federal do Pará

 

APOIO

D&E Music

Padrão Roma

 

INSTITUTO JUSTIÇA DELAS

O Instituto Justiça Delas (IJD) é uma organização da sociedade civil que tem o objetivo central de prevenir e combater as violências contra as mulheres, atuando de modo multidisciplinar, com parcerias e em sintonia com as demandas sociais. Sua principal missão é lutar por uma sociedade mais justa e equitativa, em que todas as mulheres possam viver de forma segura, usufruindo de seus direitos. O IJD nasceu da demanda por atendimento qualificado a mulheres em situação de violência e se desenvolveu no terceiro setor com a realização de projetos de letramento sobre o tema da violência de gênero, desenvolvendo serviços de capacitação personalizados para instituições públicas e privadas que se preocupam com a verdadeira inclusão e o enfrentamento às desigualdades sofridas pelas mulheres.

 

PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PORTEL (MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ)

A Promotoria de Justiça de Portel (Ministério Público do Estado do Pará) tem intensa atuação na fiscalização e efetivação de políticas públicas protetivas às mulheres da cidade de Portel e da Ilha do Marajó, participando ativamente das ações veiculadas pelo Conselho Nacional de Justiça por meio do “Meninas e Mulheres do Marajó”. Nesse cenário, viabiliza diversos projetos que visam o desenvolvimento socioeconômico das mulheres da região. No presente contexto, a PJ-Portel foi responsável por conectar o projeto ÁguaFlor ao Instituto Justiça Delas para mobilização conjunta em prol da arrecadação de fundos para custeio dos insumos necessários às capacitações e à ampliação do impacto social do projeto.

 

ÁGUAFLOR: MINHA FLORESTA, MEU QUINTAL

O projeto “ÁguaFlor: minha floresta, meu quintal” é coordenado pela professora Maria das Graças Ferreira Telles e foi aprovado no Edital 09/2024 Diversidade do Instituto Federal do Pará – Campus Breves, tendo como objetivo a formação de 150 mulheres marajoaras em técnicas artesanais que possibilitam a utilização sustentável dos insumos encontrados na flora amazônica para a produção de itens que podem ser vendidos, revertendo-se em renda para essas mulheres e suas famílias.

Share this post

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *