Influenciadora GKay realizadora da Farofa GKay tem processos na justiça sobre mansões que alugou

Influenciadora GKay realizadora da Farofa GKay tem processos na justiça sobre mansões que alugou

A influenciadora GKay, que realiza a famosa festa Farofa Gkay está envolvida em dois processos na justiça com os proprietários de duas mansões que alugou. 

Um dos processos, a própria Gêssica Kayane moveu contra os proprietários da mansão que alugou na Granja Julieta, zona sul de São Paulo.  Isso porque, após a influenciadora recorrer da decisão da justiça, agora foi o vez do dono do imóvel apresentar a sua resposta ao que foi contestado pela atriz.

O imbróglio começou depois que Gkay solicitou a devolução do deposito caucao, equivalente a três meses de aluguel, após romper o contrato de 15 meses com os proprietários da mansão. A influenciadora argumentou que “foi transferida por seu empregador” para a capital fluminense e que o valor pago não poderia ser retido a título de multa, como diz a lei.

Na ocasião, a Justiça julgou improcedente o pedido de devolução do valor de R$ 108 mil reais, referentes ao depósito caução, afirmando que não existiam provas de que era exigida essa mudança em caráter permanente, para que o trabalho acontecesse. Foi alegado também que o que houve foi uma proposta de mercado mais interessante econômica e profissionalmente para GKay, para prestar um serviço por período específico e curto de tempo.

No pedido de recurso, a defesa da influenciadora alegou que a atriz precisou romper o contrato de aluguel, porque foi necessário se mudar para o Rio de Janeiro por tempo indeterminado, devido ao trabalho. Além disso, afirmaram ser fácil de comprovar a situação, uma vez que tudo foi amplamente noticiado pela mídia e que não seria justo cobrar que Géssica Kayane negasse a oportunidade de trabalho, apenas por causa de uma “simples questão contratual”, uma vez que essa é sua fonte de sustento.

O proprietário da mansão apresentou suas Contrarrazões de Apelação, que tem como objetivo mostrar os motivos exatos pelos quais a sentença deve ser mantida nos termos em que foi prolatada. Na peça, o dono do imóvel disse que GKay estaria tentando escapar do pagamento da multa e, para isso, a artista sustenta o parágrafo de um artigo da Lei nº 8.295/1991 que dispensa o locatário de pagar a multa caso a devolução do imóvel se dê em razão de mudança de logradouro fundada pelo trabalho.

Dessa maneira, o inquilino precisa mostrar que existia uma relação de emprego e o empregador é quem teria que determinar a transferência do empregado. Além disso, o vínculo empregatício deve anteceder a data em que o imóvel foi alugado. Nesse caso em questão, o proprietário da mansão alugada por GKay sustenta que nenhum desses requisitos foi atendido.

Segundo ele, o vínculo empregatício sequer estaria demonstrado. Isso porque GKay presta serviços de natureza autônoma, sem exclusividade, subordinação, habitualidade, ou seja, sem qualquer vínculo de emprego. Ainda de acordo com o autor da ação, a triz tinha um mero contrato de prestação de serviços firmado já na vigência do contrato de locação. Ou seja, os dois contratos foram firmados depois que o de locação já havia sido assinado, em janeiro de 2021.

O que se sustenta é que GKay jamais teve o interesse em se mudar para o Rio de Janeiro e, sim, que ela queria rescindir o contrato única e exclusivamente porque não tinha interesse em seguir habitando aquele imóvel. Isso estaria comprovado pelo fato de que ela continua, inclusive, morando na cidade de São Paulo atualmente. Mesmo que a influenciadora, atriz e humorista esteja prestando seus serviços no Rio de Janeiro, o fato de ela manter sua residência em São Paulo indica que a mudança de logradouro não era, de fato, obrigatória, nem definitiva.

Outro processo por destruir mansão no valor de R$ 500 mil

Gkay é também alvo de um processo na Justiça. Donos de uma mansão alugada pela influenciadora a acusam de ter destruído o local e cobram dela uma fatura de R$ 528 mil. Ela alugou o imóvel por 30 meses, mas ela entregou o imóvel destruído

Os proprietários argumentam que “a relação locatícia sempre foi marcada por inadimplementos e descumprimentos” por parte de Gkay. Isto é, além de dever o aluguel, ela usou a casa para produzir seus conteúdos sem o consentimento dos donos.

No processo, os proprietários descrevem o rastro de destruição deixado por Gkay: “O imóvel estava, literalmente, destruído. Além de entregar o bem sem os devidos reparos e sem a manutenção da pintura, a ré havia danificado os móveis e até obras de arte que lá haviam sido mantidos”.

Para piorar, segundo os donos, Gkay ainda ostentou os itens de luxo presentes no imóvel como se fossem dela, em suas redes sociais. Gkay não se manifestou até hoje a respeito da ação judicial.

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