Governo Bolsonaro promove um dos assassinos do índio Galdino
Em janeiro de 2020, o Governo Federal promoveu Gutemberg Nader de Almeida Júnior, servidor que havia ingressado na Polícia Rodoviária Federal por meio de concurso em 2016, a substituto do chefe da divisão de trabalhos da corporação.
Essa promoção seria natural, a não ser pelo fato estarrecedor de que o concursado é um dos jovens que assassinou brutalmente o índio Galdino, incendiando-o, crime que chocou o mundo em 1997.
Crime hediondo
Em 20 de abril de 1997, Gutemberg estava com os cinco amigos jovens e cometeram o crime brutal, queimaram vivo o indígena pataxó Galdino Jesus dos Santos, enquanto este dormia inocentemente em uma rua no bairro do Plano Piloto, em Brasília.
As informações são do jornal Brasil de Fato. Segundo apurou o veículo, Gutemberg ocupou o cargo de chefia da Divisão de Testes, Qualidade e Implantação por 11 meses, com direito a gratificações mensais de cerca de R$ 2 mil.
Os adicionais foram somados a seu salário bruto, de mais de R$ 9 mil. Segundo o jornal, a portaria com a promoção do servidor foi assinada por André Luiz Marçal da Silva, coordenador de Recursos Humanos do Ministério da Justiça e Segurança Pública, então chefiado por Sérgio Moro. O comando da PRF neste período era de Adriano Marcos Furtado, sendo substituído por Eduardo Aggio de Sá apenas em maio de 2020.
A dispensa de Gutemberg só aconteceu em dezembro, quando foi assinada por Silvia Regina Barros, atual diretora de Gestão de Pessoal da corporação. As informações constam no Diário Oficial da União.
Eliminado de concurso em 2014
Em 2014, a Polícia Civil do Distrito Federal eliminou Gutemberg de concurso para o cargo de Agente Policial por ter por ter sido condenado no envolvimento na morte do índio Galdino Jesus dos Santos, em 1997.
Em 2016 ele ingressa na Polícia Rodoviária Federal ainda não se sabe como conseguiu, uma vez que é réu condenado por crime.
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