Gol é condenada a indenizar passageiras agredidas por não cederem assento a criança
O TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) condenou nesta quarta-feira, 5, a Gol a pagar uma indenização por danos morais a mãe e filha que foram agredidas verbal e fisicamente em um voo da companhia que ia de Salvador (BA) para São Paulo (SP) por se recusarem a ceder assentos para uma mulher com uma criança de colo em 2023.
Conforme a Justiça, mãe e filha solicitaram para uma mulher com uma criança de colo que deixasse o assento na janela que haviam adquirido. Posteriormente, as duas foram ofendidas e agredidas pelos familiares da passageira. As imagens da cena foram compartilhadas nas redes sociais.
O juiz Sérgio Castresi de Souza Castro, da 4ª Vara de Cubatão (SP), entendeu que era dever da companhia aérea garantir que mãe e filha estivessem nas cadeiras reservadas. A empresa foi condenada pela Justiça a pagar R$ 10 mil para cada uma.
Ainda, o magistrado comentou que a declaração de um comissário da companhia de que mãe e filha tiveram “falta de empatia” “comprova a omissão da Gol de alertar eficazmente os passageiros a se manterem nos assentos corretos no momento do embarque, o que teria evitado a briga”.
Na época, a companhia aérea informou que as pessoas envolvidas na confusão foram retiradas da aeronave e as ações realizadas pela equipe de tripulantes foram tomadas “com foco na segurança”.
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