Gilmar Mendes determina que Monique Medeiros volte à prisão
A mãe do menino Henry Borel, de 4 anos, morto em março de 2021, por estancamento voltou à cadeia, após decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes. Ela estava em prisão domiciliar desde 2022.
Na decisão, ministro Gilmar Mendes afirmou que há risco de Monique atrapalhar o processo. Segundo ele, há notícias de que ela está usando redes sociais e que coagiu a ex-babá.
Monique responde pela tortura e morte do próprio filho. O pai do garoto se pronunciou: “Não paro de chorar’. Foi com essa frase que Leniel Borel, pai do menino Henry, respondeu sobre a notícia de que seu recurso no Supremo Tribunal Federal (STF) tinha sido aceito pelo ministro Gilmar Mendes.
“O STF está fazendo justiça pelo nosso Henry Borel em todas as fases do processo. É imprescindível a prisão da Monique, uma vez que ela foi pronunciada pelos crimes de homicídio, tortura e coação no curso do processo, e que, em liberdade, ela é um risco para a instrução que será realizada no dia do júri popular. Já está provado que ela coage testemunhas. Hoje vimos o ministro Gilmar Mendes fazendo justiça pelo meu filhinho e todas as crianças do Brasil”, disse depois.
Padastro segue preso
Apesar das absolvições, Jairinhoainda deve responder às acusações de homicídio e tortura, e segue em cárcere no Presídio Pedrolino Werling de Oliveira, popularmente conhecido como Bangu 8.
Monique responde por homicídio e coação, e encarava o processo em liberdade desde agosto do 2022 e não usava tornozeleira eletrônica, como decidiu o Supremo Tribunal de Justiça (STJ).
O padrasto do garoto não teve a mesma possibilidade, tendo todos os pedidos de habeas corpus negados pelo Tribunal de Justiça do Rio. Dentro da cadeia atua como auxiliar de serviços gerais.
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