Fim de ano com fim de mundo, de novo? Dezembro carregado de expectativas e altos níveis de estresse

Fim de ano com fim de mundo, de novo? Dezembro carregado de expectativas e altos níveis de estresse

Uma lista sem fim pesa a despedida de 2021. Afazeres que se multiplicam em todos os quesitos. Fechamento do ano no trabalho, compras de natal, ceia, e ainda pensamentos carregados de realizações que fazem fila para o ano que chega.

Não é atoa que o mês de dezembro é o mais estressante do ano. Segundo a pesquisa da Isma -BR (International Stress Management Association – Brasil), o nível de estresse dos brasileiros cresce 75% no fim do ano.

O médico psiquiatra Ilton Castro chama atenção para pessoas que já têm quadro depressivo. É preciso redobrar a atenção. “O mês de dezembro é corrido, carregado de urgências e acompanhado pela sensação de que falta algo. Um convite perfeito para a melancolia. Sobretudo para quem sofre de depressão ou está em processo de luto como o experimentado por milhares de pessoas durante a pandemia pela covid-19. Ao final de um ciclo fica sempre o sentimento de que não soube aproveitar bem e que poderia ser melhor”, explica o médico psiquiatra Ilton Castro.

Um outro fator pesou na lista de tensão no fim do ano: a variante Ômicron da Covi-19, a que possui maior poder de contágio até agora. Está presente no Brasil e o primeiro caso já foi confirmado no Estado do Rio de Janeiro.  Desde que chegou, tem derrubado previsões de retomadas, a começar pela festa de réveillon. Segundo a Confederação Nacional dos Municípios 64% das cidades cancelaram as comemorações abertas ao público.

Este sentimento de insegurança se soma a frustração de ainda não estarmos livres da pandemia. Mas para o psiquiatra Ilton Castro, o importante agora é focar no que conquistamos. “Há exatamente um ano, o presente mais cobiçado do mundo certamente era a vacina contra a Covid-19.

A possibilidade de imunizar os mais vulneráveis e susceptíveis à forma grave da doença. Poder sair de casa para trabalhar e a vida começar em seu “novo normal”.  Naquela ocasião, muitas das tradicionais mensagens de final de ano traziam em seu conteúdo a imagem de uma máscara e uma seringa. Hoje temos um caminho. E devemos segui-lo de frente, para ultrapassar mais esta fase.

Ilton Castro é formado pela Faculdade de Medicina do Vale do Aço (MG). Psiquiatra pelo Hospital Naval Marcílio Dias. Tem especialização em idosos e medicina do sono. Atua em Macaé, Rio das Ostras e para todo o Brasil via Online. E pode contribuir com sua reportagem!

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