FILIPE CATTO EM “CATTO SOLO” NO MANOUCHE
Filipe Catto, cantoratransgênero não binária, instrumentista, compositora, poeta, ilustradora e designer brasileira, volta ao Manouche em duas noites, sexta e sábado, dias 13 e 14 de outubro, com o show intimista de voz e violão “Catto Solo”, mostrando sucessos da carreira e músicas especiais, além de suas leituras de músicas da obra de Gal Costa, fruto de shows em homenagem à baiana que desaguou no álbum recém-lançado “Belezas São Coisas Acessas por Dentro” (selo Joia Moderna), o primeiro disco em homenagem a Gal desde seu falecimento.
A gaúcha Catto ganhou fama ainda muito jovem, voltada para a MPB, o samba e o tango moderno, mas com o tempo avançou para outros gêneros, como o jazz, o rock e o bolero, entre outros. Mesmo de se definindo com freqüência como intérprete, é compositora da maioria de seus sucessos, que fizeram parte de trilhas sonoras de várias novelas como “Saga”(Cordel Encantado), “Quem É Você” (Sangue Bom), “Adoração” (Saramandaia) e “Flor da Idade” (Jóia Rara). Compõe na maioria das vezes de forma solitária, mas já escreveu canções com artistas como Zélia Duncan, Tiê, Paulinho Moska, Bruno Capinan e Pedro Luís.
“Saga” foi lançada em EP pela internet em 2009 com download gratuito, o que marcou o início sua carreira profissional. Daí pra frente já dividiu o palco com outros grandes artistas nacionais como Maria Bethânia, Ney Matogrosso, Vanessa da Matta, Toquinho, Daniela Mercury, Zélia Duncan, Arnaldo Antunes, Nando Reis e Dzi Croquettes, entre outros.
Com três discos lançados, seu terceiro de estúdio, “CATTO” (2017) expandiu ainda mais seus horizonte com shows em Portugal e três esgotados no Sesc Vila Mariana. Em março de 2018, levou a turnê aos Estados Unidos para shows no festival SxSW, em Austin, Texas. No site do evento, Filipe foi descrita como “uma das grandes vozes do Brasil no Séc. XXI, como uma diva e algo entre Freddie Mercury e Maria Bethânia, entre o bolero e o rock glam moderno”. O espetáculo circulou por várias cidades do Brasil e em festivais como o Porto Musical de 2020, em Recife.
Com a chegada da pandemia e o impacto causado no seguimento da turnê, Filipe mais uma vez se reinventa. Desde maio daquele 2020, a turma fervida da madrugada foi sua companhia nas redes sociais. Para os fãs da cantora a balada era “Love Catto Live”. Cada edição teve um tema. Filipe foi construindo o repertório junto com os fãs e desconstruindo aquela imagem de artista inatingível. A “Love Catto Live” não teve filtros: teve erros, vinhos, tela compartilhada, palavrões, processos artísticos, auto-ajuda e muito humor – e tem.
Serviço:
Show: Filipe Catto em “Catto Solo”
Local: Manouche: (Rua Jardim Botânico, 983, – subsolo da Casa Camolese/Jd. Botânico)
Datas e horário: 13 e 14 de outubro, sexta e sábado, às 21h
Preço: R$ 60,00 (ingresso solidário – levando um quilo de alimento não perecível ou livro, a ser doado para o ONG Instituto da Criança – e meia-entrada, estudante e idoso) l R$ 120,00 (inteira)
Capacidade: 90 pessoas (público sentado e em pé)
Vendas: https://linktr.ee/clubemanouche
@filipecatto / @clubemanouche
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