Feira de Santana regista cinco caso de raiva em morcegos

Feira de Santana regista cinco caso de raiva em morcegos

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) confirmou o quinto caso de raiva animal em Feira de Santana, após análises realizadas pelo Laboratório Central de Saúde Pública da Bahia (Lacen). Trata-se de um morcego infectado que foi encontrado no bairro do SIM, periferia de Feira.

O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) afirma que o animal infectado não teve contato com pessoas. No entanto, a equipe intensificou a busca ativa na região para evitar a circulação da doença no município.

A equipe do Centro de Zoonose já iniciou o cronograma de prevenção e rastreamento no local. A ação consiste na vacinação de cães e gatos que ainda não foram imunizados contra a doença e a orientação dos moradores em relação aos cuidados necessários. Vale destacar que durante a campanha de vacinação, o CCZ vacinou 33.295 animais.

Cuidado com janelas abertas 

Os morcegos são atraídos por frutas e podem entrar nas residências, portanto é importante colocar redes de proteção em janelas e olhar se na residência há fezes, ou frutas mordiscas, sinal da presença do animal.

 

Raiva também atinge saguis

Um agricultor do Ceará foi, de 36 anos, foi agredido por um sagui em fevereiro no município de Cariús. O homem só buscou atendimento em abril, quando começaram a surgir os sintomas, mas não resistiu. A infecção pelo vírus causa encefalite progressiva, uma inflamação do cérebro que leva à morte em quase 100% dos casos.

Como aconteceu?

O sagui caiu no quintal dele com dificuldade de locomoção. O homem tentou ajudá-lo e foi mordido. O animal já apresentava sinais de paralisia, um dos sintomas da raiva. Nem sempre o animal doente mostra agressividade e boca espumando, o que a população normalmente associa à raiva. Por vezes, nem mesmo há sintomas aparentes.

Orienta-se não tocar em morcegos e outros mamíferos silvestres. Quando encontrar esses animais mortos, deve-se notificar o serviço de zoonoses do município para que sejam encaminhados para análise.

Além disso, a pessoa que teve contato direto com o animal deve procurar atendimento médico para que seja administrado soro e vacina antirrábicos, a depender do caso.

Tempo de incubação é de 45 dias

O tempo de incubação do vírus da raiva é de 45 dias em média. Por isso, é de extrema importância que o indivíduo seja submetido à profilaxia pós-exposição imediatamente. Sem a realização desse tratamento [soro e vacina antirrábicos], quando aparecem os sintomas, o prognóstico normalmente é fatal.

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