Exposição itinerante ‘Favela em Fluxo’ desembarca em Salvador
O Museu das Favelas, instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, anuncia a chegada da exposição itinerante “Favela em Fluxo” à cidade de Salvador, dando continuidade a uma jornada de trocas culturais e conhecimento iniciada no Recife, no Paço do Frevo. Com curadoria de Rebecca França, José Eduardo Ferreira, Leonardo Moraes e Aline Bispo, a mostra estará em exibição no Centro Cultural Solar Ferrão, no Pelourinho, de 01 de agosto a 15 de setembro.
“Favela em Fluxo” apresenta uma experiência imersiva que destaca a efervescência criativa das favelas brasileiras, trazendo obras dos artistas Vitória Vatroi, Vários Nomes, Lua Barral, Cigana, Francisco Mesquita, Mila Souza, Uiler Costa Santos, Fernando Queiroz, Zaca Oliveira, Elson Júnior, Jade Maria Zimbra, Albarte Junior, Gael Affonso, Entidade Maré, Deize Tigrona, Robinho Santana, Janaína Vieira, Mayara Amaral, ABSURDO (Wadjla Tuany), Pétala, Mc Mano Feu e Luiza Fazio. A exposição convida o público a refletir sobre os fazeres culturais das periferias, promovendo a valorização e reconhecimento das expressões artísticas dessas comunidades.
“A exposição “Favela em Fluxo” circula em uma jornada de pertencimento. É uma honra seguir nosso curso com essa itinerância, que agora chega em Salvador, e trazer para o público uma mostra que busca inspirar e celebrar a riqueza cultural das favelas, desafiando
estereótipos e promovendo o reconhecimento genuíno das potencialidades desses territórios. Estamos construindo outras narrativas e contando as nossas histórias a partir das nossas expressões. Aqui o fluxo das favelas se torna a rota primordial e coloca não só a cultura no centro como também a favela”, destaca Natália Cunha, diretora do Museu das Favelas.
Marília Marton, secretária da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, afirma que “com a exposição ‘Favela em Fluxo’, o Museu das Favelas abre portas para a democratização cultural, impulsionando o reconhecimento e valorização das expressões artísticas das comunidades brasileiras”.
José Eduardo Ferreira Santos, curador da exposição em Salvador, é pedagogo, mestre em Psicologia e doutor em Saúde Pública pela UFBA. Responsável pelo Acervo da Laje em Salvador, suas obras e exposições focam em temas sociais, estéticos e históricos do Subúrbio Ferroviário da cidade. Somam Aline Bispo, multiartista visual, ilustradora e curadora independente, Leonardo Moraes, musicista e coordenador de ações de Arte Educação pelo SESC e Rebecca França, historiadora, curadora e diretora de arte.
“Favela em Fluxo está chegando em Salvador, depois seguirá para Rio de Janeiro e São Paulo. A expectativa é que isso fomente um olhar cada vez mais atento para as posições periféricas, retirando os estigmas em relação a esses territórios e sua população. Agora, esperamos conseguir acessar outros espaços expositivos de galerias, porque a produção periférica precisa conquistar esse espaço e obter o reconhecimento histórico para uma produção que muitas vezes foi invisibilizada”, afirma José Eduardo Ferreira Santos.
A mostra é uma realização do Museu das Favelas, com o patrocínio do Nubank, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.
“A itinerância desta exposição é fruto de uma poderosa colaboração entre iniciativas públicas e privadas em prol da diversificação da economia, viabilizada pela Lei Rouanet, o mais eficiente instrumento de financiamento público da cultura. Ao possibilitar projetos culturais, a lei contribui para estimular a produção cultural brasileira em suas diversas manifestações, promovendo a inclusão e democratização do acesso à arte e à cultura”, conta Ricardo Piquet, diretor-geral do IDG.
Guilherme Vieira, diretor de ESG do Nubank, finaliza: “Acreditamos firmemente que a transformação social começa com a valorização da cultura e a garantia de que diferentes perspectivas da mesma sociedade tenham o seu protagonismo. Estamos muito animados por fazer parte desse projeto, que impulsiona talentos e territórios diversos, além de posicionar a cultura como agente protagonista de transformação e inclusão”.
Depois de ocupar a capital baiana, ‘Favela em Fluxo’ segue para o Museu da Maré, no Rio de Janeiro, e, por fim, volta a São Paulo, na própria sede do Museu das Favelas.
FOTOS E MATERIAIS DE APOIO AQUI
Serviço | Exposição ‘Favela em Fluxo’
Abertura: 01 de agosto – 17h às 20h
Entrada Gratuita
Local: Centro Cultural Solar Ferrão
Endereço: R. Gregório de Matos, 45 – Pelourinho, Salvador – BA
Data: 01 de agosto a 15 de setembro
Entrada: Gratuita
Horário de visitação:
Terça a domingo: das 10h às 18h
SOBRE O MUSEU DAS FAVELAS
O Museu das Favelas é uma instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, gerida pela organização social de cultura IDG – Instituto de Desenvolvimento e Gestão. O equipamento nasce de um processo colaborativo com pessoas que vivenciam o cotidiano das favelas, com atividades culturais e educativas voltadas para todos os públicos, sendo um ambiente de pesquisa, preservação, produção e comunicação das memórias e histórias das favelas brasileiras. Em 2024, por meio da Lei de Incentivo a Cultura – Lei Rouanet, o Museu conta com o patrocínio master do Nubank, patrocínio do Mercado Livre e EDP, apoio da EY e Mattos Filho, cooperação da Unesco, parceria institucional da CUFA – Central Única das Favelas e assessoria jurídica da Luz e Ferreira Advogados.
O espaço, inaugurado em novembro de 2022, abriu ao público com a exposição temporária Favela-Raiz e instalações externas, o CRIA – Centro de Referência, Pesquisa e Biblioteca, o CORRE – Centro de Formação, Trabalho, Renda e Empreendedorismo, auditório e um amplo espaço de convivência no jardim.
A programação é gratuita. O Museu das Favelas está localizado no bairro Campos Elíseos, em São Paulo, ao lado do Terminal de Ônibus Princesa Isabel. O acesso principal ocorre pelo portão na Rua Guaianases, no 1024, mas é possível entrar também pela na Avenida Rio Branco, no 1269. Não há estacionamento no local.
Visitas Mediadas com o Núcleo de Educação, deverão ser agendadas previamente por meio de formulário.
Saiba mais em museudasfavelas.org.br.
SOBRE O IDG
Há 23 anos, o IDG atua na gestão e desenvolvimento de projetos ambientais e culturais, sempre orientado pelas melhores práticas de Governança Corporativa Internacional. Atualmente, faz a gestão do Museu do Amanhãe Museu do Jardim Botânico, no Rio de Janeiro, Museu das Favelas, em São Paulo, e Paço do Frevo, no Recife.
Também foi responsável pela implantação do Memorial às Vítimas do Holocauto, revitalização do Sítio Arqueológico Cais do Valongo, ambos no Rio de Janeiro; e pelo desenvolvimento, implantação e gestão dos Parques Urbanos Santana e Macaxeira, no Recife, fomentando a conservação de áreas verdes no município. Ainda na capital pernambucana, implantamos o museu Cais do Sertão que reverencia o povo do Sertão e as obras do mestre Luiz Gonzaga.
SOBRE CENTRO CULTURAL SOLAR FERRÃO
O Centro Cultural Solar Ferrão é um espaço de arte, cultura e memória, instalado em um dos mais importantes monumentos da poligonal do Centro Histórico de Salvador. Tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em 1938, o centro cultural possui seis andares e abriga a Galeria Solar Ferrão, o Museu Abelardo Rodrigues e quatro coleções: a de Arte Africana, a de Arte Popular, a Coleção Walter Smetak e a Coleção de Instrumentos Musicais Tradicionais Emília Biancardi.
SOBRE O NUBANK
O Nu nasceu em 2013 com a missão de lutar contra a complexidade para empoderar pessoas diariamente, reinventando os serviços financeiros. Somos uma das maiores plataformas de serviços financeiros digitais no mundo, servindo quase 94 milhões de clientes no Brasil, México e Colômbia. Em nossa posição de liderança, usamos tecnologia proprietária e práticas inovadoras para criar novas soluções e experiências financeiras para indivíduos e PMEs. Tudo que entregamos é simples, intuitivo, conveniente, de baixo custo, empoderador e humano. Guiando-nos sempre por nossa missão, estamos contribuindo para aumentar o acesso financeiro na América Latina.
Deixe um comentário