Ex-diretor da globo e ex-jogadores de futebol envolvidos em clonagem de cartão de crédito
Aaron Salles Torres, ex-diretor do humorístico Vai Que Cola, do Multishow vivia uma vida de luxo, sempre se hospedando em hotéis cinco estrelas e ostentando nas redes sociais.
Quando fazia o check in em um hotel de luxo no bairro de Santa Tereza, Rio de Janeiro, foi preso junto com o namorado, Johny de Souza Oliveira. Eles vinham sendo investigados pela polícia por uso de cartões clonados.
A Polícia Civil do Rio investiga a participação deles em um grupo maior de criminosos que, usam cartões clonados e desfrutam da estadia de hotéis cinco estrelas na cidade.
De acordo com as investigações da 13a DP de Ipanema, Jhony de Souza Oliveira, de 35 anos, e Aaron Salles Fernandes Silva Torres, de 37, passaram o Reveillon hospedados em um hotel em Copacabana e prorrogaram a estadia até dia 12 de janeiro.
Mordomias e ostentação
Eles estavam em um quarto equipado com banheira de hidromassagem com diárias em torno de R$ 1.500 e pagaram a conta com diversos cartões clonados. Meses depois, o hotel foi notificado da fraude e comunicou o fato a delegacia.
Flagrante
Na última semana, novamente o casal fez uma reserva em um estabelecimento da rede, dessa vez em Santa Teresa. Ao efetuar o check-in, no valor de aproximadamente R$ 6 mil, foram presos em flagrante. Os policiais constataram que a dupla montava cartões digitais com dados de terceiros e pagava as tarifas pela internet.
Segundo a delegada Natacha Oliveira, responsável pelo inquérito, Aaron e Jhony vão responder por estelionato e organização criminosa. Em depoimento, eles negaram que tenham praticado golpes. Outros membros da quadrilha continuam sendo investigados.
Enquanto isso em São Paulo
Os três homens que foram presos pela Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Sorocaba (SP), na quinta-feira, 3 de dezembro, em São Paulo,mantinham uma vida de luxo com a clonagem de cartões com limites altos, segundo a polícia.
A Operação Loki investiga o grupo por participarem de uma organização criminosa que usava os dados de vítimas para a compra e revenda de itens de luxo. Vários objetos foram apreendidos, entre eles chips de celular, computadores, relógios, bolsas de grife e dinheiro.
Era madrugada quando os policiais da Deic se reuniram para cumprir os mandados de prisão na capital. Outro quarto suspeito foi preso em flagrante por uso de documento falso durante a ação da polícia.
Todos moravam em condomínios de luxo e têm entre 20 e 30 anos. Dois são ex-jogadores de futebol: Paulo Miron tem passagens por Corinthians e Ferroviária, e Emerson Gomes, que disputou em Portugal.
Segundo a polícia, a vida luxuosa e as viagens fora do país estavam registradas nas redes sociais dos integrantes da quadrilha.
Conforme as investigações, os criminosos podem ter movimentado até dois R$ 2 milhões nos últimos 3 anos. Em caixas apreendidas na primeira fase da operação têm cerca de R$ 200 mil em mercadorias de luxo.
A polícia ainda trabalha para descobrir quantas pessoas foram vítimas da quadrilha.
Ao todo, foram cumpridos três mandados de prisão temporária e 10 mandados de busca e apreensão na capital.
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