Especialistas avaliam a força da reparação histórica para enfrentar o racismo

Especialistas avaliam a força da reparação histórica para enfrentar o racismo

Reparação Histórica é o tema de encerramento do projeto “Nossas vozes. A escuta nas políticas de memória”, série de lives para discutir o ódio, o antissemitismo e o racismo contemporâneos sob uma perspectiva histórica, com transmissão ao vivo pelo canal do Goethe-Institut no YouTube (https://www.youtube.com/goetheinstitutriodejaneiro), nesta quinta-feira, 3 de junho, às 17h. A iniciativa visa valorizar a memória, buscando meios de dar significado a eventos traumáticos do passado, enquanto atos e estruturas racistas e antissemitas continuam ameaçando a vida e o convívio no presente.

O debate online contará com a participação do sociólogo Edson Santos, ex-ministro-chefe da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (2008-2010); Humberto Adami, advogado, presidente da Comissão Nacional da Verdade da Escravidão Negra no Brasil, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB); Wania Sant’Anna, historiadora, ex-secretária de Direitos Humanos do Rio de Janeiro (2002); e Selma Dealdina, quilombola, ativista, assistente social, conselheira da Anistia Internacional e organizadora do livro ”Mulheres Quilombolas: territórios de existências negras femininas”, publicado com o Selo Sueli Carneiro, sob coordenação da filósofa Djamila Ribeiro. O cientista social Bernard Brito, curador do Cine Educação, será o moderador.

O projeto teve início no dia 13 de maio, data em que a Lei Áurea completou 133 anos no Brasil, último país do Ocidente a abolir a escravidão. A estreia abordou Políticas de Memória – Colonialismo e Holocausto. Os encontros seguintes discutiram Colonialismo e Nazismo (20/5) e questionaram Como ensinar escravidão e Holocausto? (27/5). Após a transmissão ao vivo, todos os debates ficam disponíveis no canal Goethe-Institut no YouTube e podem ser assistidos pelo link: https://bit.ly/3yxH9lz

Os debates, realizados em parceria entre o Cine Educação e o Goethe-Institut, jogam luz nos temas apresentados pela exposição “Nossa Luta: a perseguição dos negros durante o Holocausto”, sobre o tratamento dado pelos nazistas aos afro-germânicos e africanos. Realizada pelo Museu do Holocausto de Curitiba em parceria com a Clínica de Direitos Humanos da PUC do Paraná e com o Centro Cultural Humanita, a mostra chegou ao Rio de Janeiro em 2020, com o apoio do Goethe-Institut. A visitação, no entanto, teve de ser interrompida devido às restrições impostas pela pandemia de covid-19. O resultado das pesquisas foi lançado na internet como material educativo, que pode ser acessado gratuitamente em www.museudoholocausto.org.br/downloads/NossaLuta.

#Conexaoin_
#Conectadocomanoticia

Share this post

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *