Espaços e equipes conectadas verdadeiramente: Garden Office cria ambiente de trabalho com foco em conexão de pessoas em vez de conexão de internet

Espaços e equipes conectadas verdadeiramente: Garden Office cria ambiente de trabalho com foco em conexão de pessoas em vez de conexão de internet

A pandemia gerou grandes transformações na forma de se trabalhar. Em um prazo tão curto de tempo tirou as pessoas do presencial e as levou para uma adaptação em tempo recorde ao home office. Nesse período houve perdas e ganhos: de um lado, a proteção contra a pandemia, do outro, a perda da troca entre as pessoas, o que, em muitos tipos de trabalho, como é o caso do desenvolvimento de soluções criativas multidisciplinares, faz toda a diferença.
Após essa fase, o pulsar das ideias e da busca por uma forma inovadora de materializar as coisas voltou a reinar com mais força, pelo menos em ambientes que foram preparados para isso após o período de isolamento. Se por um lado algumas empresas estão transformando conexões de internet em desconexões interpessoais, outras, com o propósito de ampliar suas conexões, começaram a investir em transformar seus espaços.

Um exemplo de empresa que tem investido na conexão entre pessoas pode ser encontrado no bairro da Chácara Flora, zona sul de São Paulo. Uma casa com arquitetura modernista, localizada em uma rua com muito verde, é a sede da FigTree, empresa de estratégia criativa e inovação que tem uma filosofia particular: trabalhar de forma interdisciplinar, integrada por uma cultura e mindset único de transformação e realização.

Liliane Arend, sócia e COO da FigTree, conta que a escolha da casa foi estratégica para implementar esse conceito. “Nossa sede era em um condomínio de torres corporativas do shopping Cidade Jardim e ao mesmo tempo tínhamos uma outra sede voltada para inovação na região da Paulista, mais precisamente no Inovabra. Estávamos cercados de muito concreto, além disso, com a pandemia, tivemos que começar a trabalhar em casa, o que dificultava o entrosamento entre as pessoas, pois precisava de hora marcada pra acontecer, e, como sabemos, a verdadeira troca acontece muitas vezes de forma despretensiosa e sem tempo pra acabar, ainda mais quando beneficiada por um ambiente colaborativo”.

Rodeada por verde, com um ambiente que não delimita departamentos e um jardim incrível, no qual é possível entrar em um contato profundo com a natureza, a sede da FigTree ainda conta com um estúdio, “no meio da mata”, como define Liliane. “Ali é um espaço que as pessoas usam quando querem se isolar ou para conduzir conversas no meio da natureza, literalmente”, ressalta.

Além disso, a COO diz que momentos como a hora do almoço, no qual os profissionais se reúnem – e até mesmo cozinham – são importantes para reforçar essa conexão. “São momentos nos quais as trocas engrandecem culturalmente as pessoas, pois elas vêm de diferentes locais, vivências e experiências de vida”.

Espaço para todos

Segundo Liliane, essa conexão com as pessoas se estende também para os clientes da FigTree. “Os clientes observam que entramos em outra pegada a partir do momento que estamos todos juntos e nossa conexão se torna mais forte. Eles vêem isso no resultado das soluções que desenvolvemos para eles”.

A sede da FigTree ganhou a preferência dos próprios clientes na hora de fazer uma reunião presencial. “Eles se sentem à vontade na nossa casa. O espaço os convida a expressar seus verdadeiros sentimentos, suas ambições, a troca e os envolve profunda e espontaneamente com o trabalho. Sem uma mesa no meio separando o cliente do fornecedor, fervilham ideias e muitas trocas com o time”, conta.

Um dos projetos da FigTree que vai sair do papel no próximo semestre é utilizar a sede, carinhosamente apelidada de FigHouse, como espaço para promover a cultura de conexão com especialistas de diversas áreas inesperadas que, combinadas possam gerar novas ideias, sem uma necessidade de contrapartida direta para a empresa, mas priorizando a troca cultural como core. “A intenção é possibilitar que profissionais de diferentes ambientes e áreas, como por exemplo medicina, tecnologia e artes, se reúnam em um mesmo lugar para tomar um vinho em nosso jardim e desse papo saiam novas considerações, possibilidades e oportunidadess”, explica Liliane.

A COO ressalta ainda que o objetivo é que “as pessoas saiam desses encontros naturais cada vez mais motivados para concluir e focar em construir coisas novas”. “Isso faz parte do meu compromisso de vida, que é investir em pessoas e evoluir o que geralmente é conhecido como uma uma relação transacional para uma experiência humanizada com muito foco no crescimento intelectual e social. A consequência disso certamente influencia na inovação do pensamento”, conclui.

Share this post

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *