Equipe brasileira participa da final da competição internacional XPRIZE Rainforest, na floresta amazônica
A competição internacional XPRIZE Rainforest, uma das maiores iniciativas para mapeamento da biodiversidade das florestas tropicais do mundo, entrou em sua reta em julho, com cerimônia realizada em Manaus (AM), e apresentação das tecnologias usadas em campo pelas equipes finalistas.
Concorrem ao prêmio de 10 milhões de dólares seis equipes oriundas do Brasil, Espanha, Estados Unidos e Suíça. O Brasil é representado pelo “Brazilian Team”, de Piracicaba-SP, que conta com o apoio da Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz (Fealq). A equipe brasileira desenvolveu uma tecnologia envolvendo drones, arranjos de sensores, robótica terrestre e drones com podadores projetados para coletar amostras de DNA ambiental para avaliação. Os finalistas têm a tarefa de testar suas tecnologias para mapear rapidamente a biodiversidade das florestas tropicais. Eles devem ser capazes de pesquisar 100 hectares de floresta amazônica em 24 horas e relatar dados importantes sobre a biodiversidade em até 48 horas. Os testes ocorrem de 7 a 30 de julho, na comunidade do Tumbira, reserva de desenvolvimento sustentável do Rio Negro. A equipe brasileira está confiante e empenhada em vencer o desafio. “Nossa expectativa é ganhar o prêmio e todos os esforços estão voltados para isso. Sabemos que vamos fazer um belo trabalho e apresentar uma grande lista de espécies de plantas e animais, apesar da restrição de só poder coletar dados em 24 horas e analisar em 48 horas. Como em qualquer competição, só haverá um vencedor, mas estamos trabalhando nessa direção e, se o prêmio vier, ficaremos muito felizes e com uma sensação ainda maior de dever cumprido”, pontua o coordenador do Brazilian Team, professor e pesquisador da Esalq/USP, Vinicius Souza. A competição chegou à fase final após quatro anos de trabalho envolvendo 300 grupos de cientistas de 70 países. Na primeira fase, realizada em Singapura, em junho de 2022, foram selecionadas as seis equipes finalistas. As descobertas das equipes beneficiarão não apenas o Brasil, mas também países da América Latina, África e Ásia que possuem florestas tropicais em seus territórios. Mais informações sobre o XPRIZE Rainforest e o Brazilian Team acesse: Link.
Brazilian Team, equipe de Piracicaba-SP, rumo à final do XPRIZE Rainforest, na floresta amazônica. |
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