Economia Solidária: em duas décadas, modelo de negócio já beneficiou mais de 1,4 milhão de brasileiros
Celebrada em 15 de dezembro, a metodologia atua na capacitação profissional e empreendedorismo de comunidades em situação de vulnerabilidade social
No dia 15 de dezembro, é comemorado o Dia da Economia Solidária, um conjunto de atividades econômicas que envolvem a capacitação e consultoria de grupos sociais, nos seguintes aspectos: produção, distribuição, consumo, poupança e crédito.
Em outras palavras, os participantes aprendem a desenvolver autogestão, por intermédio da propriedade coletiva do capital e participação democrática dos grupos (informação divulgada pelo atual secretário nacional de Economia Solidária – Paul Singer).
É importante esclarecer que, apesar da prosperidade do Brasil, os indicadores oficiais revelam a existência de um amplo cenário de desigualdade e exclusão social. O reflexo direto é verificado no alto número de desempregados, cidadãos com baixa qualificação profissional e famílias vivendo em situação de vulnerabilidade social.
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Atualmente, o Brasil registra 20.662 Empreendimentos Econômicos Solidários (Crédito da imagem: Freepik)
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O surgimento da economia solidária aconteceu na Inglaterra, durante o século 19, com objetivo de combater a pobreza e a desigualdade econômica vivenciada pela população, logo após a revolução industrial. Vale acrescentar que o movimento é uma importante forma de geração de renda em pequenas comunidades, mais afastadas dos grandes centros ou localizadas nas regiões periféricas das grandes cidades.
No Brasil, o governo federal instituiu a Secretaria Nacional de Economia Solidária há 21 anos, vinculada ao Ministério do Trabalho e Emprego (TEM). Atualmente, existem 20.662 EES (Empreendimentos Econômicos Solidários) em funcionamento, beneficiando mais de 1,4 milhão de pessoas em todo o país.
Considerando o alto volume de pessoas que não conseguem adquirir os requisitos básicos para viver: moradia, alimentação, acesso à saúde e educação, a economia solidária é uma opção relevante para o desenvolvimento local. Entre os benefícios de implementar iniciativas desse modelo de negócios, estão:
– Modelo de organização aberta e democrática, onde os trabalhadores têm seus interesses acomodados em qualquer atividade;
– Não há relação patrão-empregado;
– Preservação dos valores culturais, de solidariedade, cooperação, direitos humanos e democracia, visto que é a população que faz funcionar;
– Inclusão social;
– Incentivo ao comércio e consumo locais, e ao aprimoramento do trabalho e da inteligência partilhados e livres;
– Fomento à sustentabilidade, incentivando o consumo de produtos saudáveis e não prejudiciais ao meio ambiente.
Comprometido com o acesso à educação e conhecimento, o Senac EAD oferta cursos em 18 áreas econômicas, contribuindo com a profissionalização dos negócios em funcionamento. Os usuários podem, ainda, participar das ofertas de cursos técnicos gratuitos, oferecidos anualmente pela instituição. Acesse o site e saiba mais detalhes.
Sobre o Senac EAD
Com quase 80 anos de atuação em educação profissional, o Senac foi pioneiro no ensino a distância no Brasil. A primeira experiência nessa modalidade se deu em 1947 com a Universidade do Ar, em parceria com o Sesc, que ministrava cursos por meio do rádio.
A partir de 2013, com o lançamento do portal Senac EAD, a instituição ampliou sua atuação em todo o país. Hoje, oferece um amplo portfólio de cursos livres, técnicos, de graduação, pós-graduação e extensão a distância, atendendo a todo o Brasil, apoiado por mais de 380 polos presenciais para avaliações. Acesse aqui a programação completa de cursos do Senac EAD.
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